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MS formata projeto para recuperação de áreas de pastagens degradadas

Estado tem cerca de 8 milhões de hectares nesta situação. Objetivo é reinserir áreas subaproveitadas nos sistemas produtivos.

Governador de MS, Reinaldo Azambuja, anunciou que estado terá programa para recuperar áreas de pastagens degradadas (Foto: Anderson Viegas/Do G1 MS)

A secretaria estadual de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf) de Mato Grosso do Sul está formatando um projeto para promover a recuperação de cerca de 8 milhões de hectares de pastagens degradadas que o estado possui. A iniciativa deverá ser apresentada em breve, segundo revelou na manhã desta quarta-feira (29), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), na abertura do Circuito Expocorte, em Campo Grande.

Segundo Azambuja, o objetivo do projeto é fazer com que essas áreas já antropizadas, ou seja, cujas características naturais já foram alteradas por conta da atividade humana, e que estão sendo atualmente sendo subutilizadas possam ser destinadas a própria pecuária, mas de um modo mais tecnificado, a sistemas integrados com a agricultura (lavoura-pecuária) e a silvicultura (lavoura-pecuária-floresta), ou até mesmo a outras atividades, como a produção de cana-de-açúcar para o setor sucroenergético e a de florestas plantadas, para o segmento de celulose e papel.

Parceria no agroApós a abertura oficial do circuito, o governador sul-mato-grossense junto o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim, e o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul), Nilton Pickler, assinaram um protocolo de intenções, para que sejam desenvolvidas entre os dois estados ações que apoiem o produtor rural, como pesquisas científicas, desenvolvimento de cultivares, genética animal e conservação de solo.

Assunto principal do eventoO assunto principal do Circuito Exporte 2015 em Campo Grande é a difusão do sistema do boi “7.7.7”, para a produção de animal que atinja sete arrobas no final da cria, mais sete na recria e outras sete na engorda ou terminação, sendo encaminhado para o abate com 24 meses. O conceito foi desenvolvido por pesquisadores da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e estará sendo discutido até está quinta-feira (30) no evento.

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