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Professores entram com representação no MP para pressionar Olarte

A greve dos professores que atuam na Rede Municipal de Ensino completa nesta terça-feira (30) seu 36º dia. Hoje pela manhã, a categoria recorreu ao Ministério Público do Estado e protocolou duas representações contra a prefeitura.

Na terça-feira da semana passada, representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense de Professores da Rede Pública) foram recebidos pelo secretário de Governo, Paulo Matos, após ocupação pacífica no andar do gabinete do prefeito Gilmar Olarte (PP). Saíram com a promessa do secretário de que o chefe do Executivo municipal analisaria uma nova proposta da categoria. Até hoje, os professores não tiveram resposta.

“Nós estivemos de manhã no MPE e foram protocoladas duas representações contra a prefeitura”, disse Geraldo Alves Gonçalves, presidente da ACP. “O promotor Paulo Cezar Passos acolheu os documentos e disse que iria buscar hoje um intermediário junto à prefeitura”, afirmou Gonçalves. Segundo ele, por enquanto, a categoria aguarda uma solução.

Sobre a entrada das representações em desfavor a prefeitura, Geraldo explicou que se trata de duas leis que não estão sendo cumpridas pelo Executivo municipal. “O Ministério Público é o guardião da lei pela Constituição Federal. Tem duas leis que a prefeitura não cumpre; a Lei nº 5.411, aprovada pela prefeitura e a Lei nº 11.738, que é uma lei federal”, observou. “A prefeitura tem condições de cumprir, mas falta vontade política para cumprir”, disparou o presidente.

Geraldo ressaltou que o secretário de Governo afirmou que chamaria a liderança da categoria para conversar. De acordo com o presidente da ACP, esse diálogo deve acontecer ainda hoje.

AulasSegundo Gonçalves, são 70 escolas que não funcionam regularmente, ou seja, que estão com menos docentes. “Não está havendo aula regular, e isso é ruim, porque desgasta muito os professores e alunos, o ideal é que a escola funcione de forma regular”, afirmou. De acordo com a ACP, são 62 escolas que aderiram parcialmente à greve e 13 que estão sem aula.

Hoje à tarde os professores permanecem em frente ao prédio da prefeitura, e amanhã (1º), a categoria se reúne em assembleia extraordinária às 9h na sede da ACP.

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