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Perícia de Mato Grosso do Sul conclui: Sucuri Ana Júlia morreu de causas naturais e descarta crime

Após comoção na internet, investigação revela verdade sobre a morte da sucuri Ana Júlia, ícone do estado

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Divulgação

A semana passada testemunhou um turbilhão de emoções nas redes sociais, com a triste notícia da suposta morte violenta da sucuri Ana Júlia, um ícone em Mato Grosso do Sul. A comoção foi alimentada pelo documentarista Cristian Dimitrius, que divulgou amplamente a alegação de que Ana Júlia havia sido assassinada a tiros. No entanto, a perícia oficial do estado descartou categoricamente essa versão, concluindo que a sucuri faleceu de causas naturais.

Ao Jornal Midiamax, a perícia da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou que exames minuciosos não encontraram sinais de tiros ou agressões no corpo do animal. Um raio-x detalhado revelou a cabeça da sucuri completamente intacta, sem indícios de trauma físico.

"A causa da morte foi considerada natural, podendo envolver diversos fatores patológicos, ambientais ou outros. Porém, foi descartada a possibilidade de morte traumática", afirmou a assessoria da perícia da Polícia Civil.

As especulações iniciais sobre a possibilidade de Ana Júlia ter sido vítima de disparos de arma de fogo foram dissipadas quando nenhum vestígio de tais lesões foi encontrado durante a investigação policial.

Entretanto, a intenção inicial de preservar o corpo da sucuri para exposição no acervo da Polícia Militar Ambiental (PMA) foi frustrada devido ao avançado estado de decomposição. A equipe de peritos estima que a morte do animal tenha ocorrido entre os dias 23 e 24 de março, com o corpo já em estágio avançado de deterioração, evidenciado pela presença de moscas e larvas.

Além disso, a perícia irá analisar minuciosamente pedaços do corpo da sucuri, enquanto outros fragmentos foram descartados devido ao estado de decomposição.

Legado e estrelato de Ana Júlia, a sucuri "Vovózona"

Ana Júlia, carinhosamente apelidada de "Vovózona", alcançou o ápice de sua fama em 2022, durante a exibição do remake da novela "Pantanal" pela TV Globo. O interesse do público pela espécie de sucuri foi avivado pelo enredo da novela, que apresentava um personagem capaz de se transformar em uma cobra da mesma espécie.

Seu protagonismo na mídia elevou a curiosidade e admiração em relação às sucuris, tornando Ana Júlia um símbolo não apenas da fauna local, mas também da cultura popular sul-mato-grossense.

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