Publicado em 25/01/2017 às 14:15, Atualizado em 25/01/2017 às 17:18

Ex nega briga em boate e 'amigo' será indiciado pela morte de Izabela em córrego

Menina de 15 anos havia saído de boate com amigos

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O gerente e o segurança da boate Macalé, localizada na Rua Brilhante, em Campo Grande, prestou depoimento nesta terça-feira(24) sobre a morte da adolescente Izabela da Silva, de 15 anos, ocorrida no dia 15 de janeiro. Os dois negaram que a menina estivesse na boate, segundo o delegado que cuida do caso, Valmir Moura Fé. Ainda de acordo com o delegado, o ex-namorado de Izabela, apontado como causador do acidente, também foi ouvido.

O jovem negou qualquer briga na boate e perseguição ao veículo, onde estava Izabela. O motorista que conduzia o veículo Chevrolet Monza, que seria amigo da vítima, será indiciado por homicídio culposo. A polícia agora aguarda outros laudos sobre a morte da adolescente.

O acidente

Izabela da Silva estava com um grupo de mais seis pessoas em uma boate, na Avenida Ernesto Geisel, identificada como Macalé. O grupo teria discutido com outro rapaz, que esperou os jovens saírem do local para começar a perseguição.

Ao chegar a Rua Petrópolis com a Rua Lúdio Coelho, o motorista teria perdido o controle da direção e caído com o carro no córrego Lagoa, causando a morte de Izabela. Dois rapazes que estavam com ela pediram ajuda de um motorista que passava pela Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho. Enquanto a testemunha descia o barranco do córrego para ajudar as meninas feridas, os jovens fugiram.

À polícia, o homem que prestou socorro às vítimas contou que passava pela avenida, quando viu os dois jovens pedindo ajuda e sinalizando para ele parar o veículo. Logo os rapazes contaram do acidente e a testemunha desceu até o córrego para ver o que estava acontecendo.

Perto do Chevrolet Monza, que havia caído no córrego, ele encontrou três meninas, ajudou duas delas e percebeu que a terceira já estava sem vida. Foi o homem quem ligou para o socorro e quando voltou para avenida, notou que os dois jovens que o abordaram tinham fugido.

Abalada com a morte da menina, a mãe de Izabela contou que não sabia que a filha iria para uma boate, pois ela saiu de casa dizendo que iria tomar tereré na casa de uma amiga, conhecida da família.