Na máquina pública do governo federal, não é nenhuma novidade que os cargos comissionados – aqueles que não exigem concurso e podem ser preenchidos por livre nomeação – são visados por partidos políticos e usados, via de regra, como moeda de troca.
Levantamento do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, com base nas informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) pela agência Fiquem Sabendo, mostra que todos os anos entre 2010 e 2019, em média, 12% dos comissionados eram filiados partidários. Em números absolutos, soma-se 39.950 nomeados políticos.
No primeiro ano do segundo mandato de Dilma Rousseff, os valores foram os maiores. Das 34,5 mil vagas “abertas” para nomeação, 4.558 foram entregues para servidores filiados, o equivalente a 13,1% – a maior parte foi para o PT.
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