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Emprego na indústria cai 0,4% em setembro, em 5ª queda mensal seguida

egundo o IBGE, na comparação com setembro de 2012, o emprego industrial caiu 1,4% em setembro, na 24ª taxa negativa nesse tipo de confronto

O emprego na indústria recuou 0,4% na passagem de agosto para setembro, na série livre de influências sazonais, a quinta taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. O número foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O índice apresenta taxas negativas desde maio deste ano e caiu 0,6% em agosto, a queda mais intensa desde abril de 2009 (sempre na comparação com mês imediatamente anterior). Na comparação com setembro de 2012, o emprego industrial apontou uma queda de 1,4% em setembro deste ano. O resultado foi a 24ª taxa negativa nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro do ano passado (-1,9%), apontou o IBGE. Em 2013, o indicador acumula queda de 0,9%. O desempenho é justificado pela trajetória no ano: apenas março registrou resultado positivo, de +0,2%. Em janeiro, fevereiro e abril, o emprego industrial havia ficado estável. Desde então, o indicador não apresenta tendência de reversão. Em 12 meses, o emprego industrial acumula queda de 1,0%.Na comparação trimestral, o emprego na indústria recuou 0,9% no terceiro trimestre de 2013, em relação aos três meses imediatamente anteriores. O resultado dá sequência às taxas negativas observadas no primeiro e no segundo trimestres, de 0,2% e 0,1%, respectivamente.Na comparação com igual período do ano anterior, o total do pessoal ocupado assalariado recuou 1,2% no terceiro trimestre deste ano.Horas pagas

O número de horas pagas pela indústria, descontadas as influências sazonais, caiu 0,6% em setembro ante agosto. Em comparação com setembro do ano passado, o indicador recuou 1,5%. O indicador acumula quedas de 1,0% no acumulado do ano, e de 1,0% em 12 meses.

Comparando o resultado de setembro com igual mês de 2012, o IBGE revelou que as taxas foram negativas em 10 dos 14 locais pesquisados e em 14 dos 18 ramos pesquisados.

Em termos setoriais, as principais influências negativas partiram do setor de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, com redução de 5,5% ante setembro do ano passado, e de produtos têxteis, com variação de -6,2% no período. Em contrapartida, as principais influências positivas partiram do setor de borracha e plástico, com variação de 5,4% na mesma base de comparação.

Folha de pagamento

O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 1,6% em setembro ante agosto, pelo indicador ajustado sazonalmente. No ano, a taxa acumulada é de +2,5%, e, em 12 meses, de +3,8%. Em comparação a setembro de 2012, a folha de pagamento na indústria avançou 2,5%.

Foram registradas altas em 11 dos 14 locais pesquisados, com destaque para Rio Grande do Sul, com avanço de 5,9% no período. São Paulo registrou a maior contribuição positiva, com avanço de 2,0%.

Ainda na comparação contra igual mês do ano passado, o IBGE destacou que o valor da folha de pagamento real da indústria subiu em 13 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (+4,0%). O principal impacto negativo foi observado na indústria de meios de transporte (-1,4%).

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