Nos primeiros sete meses de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu ao gastar aproximadamente R$ 8 milhões utilizando o Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), conhecido como cartão corporativo. Esse montante considerável o coloca no topo do ranking das maiores faturas já registradas nesse instrumento, superando os gastos de seus antecessores Jair Bolsonaro (PL), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB). Os dados foram obtidos através do Portal da Transparência e analisados pelo jornal Folha de S.Paulo.
Segundo informações do governo, Lula utilizou seu cartão corporativo para cobrir despesas de diversas viagens oficiais, que incluíram visitas a países europeus e encontros bilaterais. Os gastos, segundo a administração, incluem despesas relacionadas a hospedagem, alimentação, transporte e protocolo em eventos oficiais.
Comparativamente, o valor gasto por Lula em seu cartão corporativo no período de sete meses supera substancialmente as despesas de seus antecessores, o que gerou questionamentos sobre a diferença. Jair Bolsonaro, por exemplo, gastou, em média, R$ 1,1 milhão por mês em despesas oficiais durante seu mandato, enquanto Lula atingiu uma média de mais de R$ 1,1 milhão por mês nos primeiros sete meses de sua presidência.
O debate sobre as despesas presidenciais é um tema recorrente na política brasileira e frequentemente levanta questões sobre transparência, responsabilidade fiscal e uso adequado dos recursos públicos. O controle e a fiscalização dessas despesas continuarão sendo um ponto importante na discussão política do país.
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