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Polícia Ambiental prende 17 e aplica R$ 101,5 mil em multas durante operação preventiva

No mesmo período, os policiais apreenderam 301 quilos de pescado capturado irregularmente

Durante os dez dias da Operação Pré-Piracema, deflagrada no último dia 25 de outubro, a Polícia Militar Ambiental (PMA) aplicou R$ 101,5 mil em multas, prendeu 17 pessoas, autuou 29 e apreendeu 351 quilos de pescado. Com o objetivo de coibir a pesca predatória, a ação contou com 300 policiais. Os trabalhos preventivos também foram intensificados para evitar que pescadores pescassem irregularmente antes e depois do fechamento da pesca, especialmente nos rios Paraná e Paranaíba, onde a pesca foi proibida no dia 1º de novembro.

A quantidade de petrechos apreendidos foi dentro do esperado, porém, com relação às redes de pesca, a PMA considera 23 um número excessivo, por conta do poder de captura desse tipo de material ilegal.  A piracema começou na segunda-feira (4) e vai até 28 de fevereiro. É o período em que  os peixes se reproduzem e fica proibida a pesca comercial nos rios de Mato Grosso do Sul. Para os moradores ribeirinhos, a pesca de subsistência é permitida, podendo capturar 3 quilos de peixe para consumo próprio na Bacia do Rio Paraguai.

Já no Rio Paraná e em outros estados brasileiros, a piracema começou no dia 1º de novembro. Nesta região é permitida a pesca de 10 quilos de pescado que não seja das espécies: Tucunaré, Curvina, Porquinho e Tilápia. Esta regra só vale para os lagos das Usinas do Rio Paraná (não para outros rios da bacia). Na fiscalização, a PMA pretende usar o efetivo de 356 policiais e priorizará a montagem de postos avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, perfazendo um total de 10 postos, no intuito de monitorar os cardumes.

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