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Ronaldinho Gaúcho e Assis voltam ao Brasil, e advogado fala em pedir reparação ao Paraguai

Ex-jogador e irmão desembarcam no Rio de Janeiro após passar 171 dias detido em Assunção

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Divulgação

Ronaldinho e Assis passaram 171 dias presos na capital paraguaia, acusados de portar passaportes falsos. 

Nesta segunda-feira, uma decisão judicial permitiu que eles voltassem ao Brasil. Antes disso, passaram mais uma noite em Assunção esperando uma autorização sanitária para deixar o país.

Antes de embarcarem num avião fretado no aeroporto de Assunção -- o mesmo onde começou a confusão que os manteve quase seis meses presos no Paraguai -- Ronaldinho foi cercado de pessoas em busca de um autógrafo ou um uma foto com o ex-jogador da seleção brasileira.

Os dois brasileiros fizeram um acordo com a Justiça do Paraguai. Ronaldinho teve que pagar US$ 90 mil de multa (cerca de R$ 504 mil) e, Assis, outros US$ 110 mil (R$ 616 mil). Assis também se comprometeu a comparecer diante de uma autoridade federal a cada quatro meses.

Esse valor será descontado do US$ 1,6 milhão que eles haviam depositado como fiança quando mudaram para o regime de prisão domiciliar, em abril. A maior parte desse dinheiro (US$ 1,4 milhão, ou R$ 7,84 milhões) foi devolvida a Ronaldinho e Assis.

Mesmo com o ex-jogador devolvido ao Brasil, o "Caso Ronaldinho" continua. As autoridades paraguaias prenderam outras 17 pessoas de uma quadrilha envolvida com falsificação de documentos, evasão de divisas e sonegação de impostos.

A líder do esquema seria a empresária Dalia Lopez, que está foragida desde o dia 7 de março. Foi ela quem convidou Ronaldinho e Assis para visitar o Paraguai, para participar de eventos sociais de uma suposta ONG.

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