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Senado arquiva processo que investigava suposta fraude na CPI da Petrobrás

Sindicância não viu indicio de vazamento de informações privilegiadas.

O processo que investigava suposto vazamento de perguntas aos investigados na CPI que apurava escândalos na Petrobras foi arquivado. A comissão de sindicância do Senado justificou dizendo que não foi encontrado “qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas”.

O diretor-geral do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, acatou o relatório da comissão e já determinou o arquivamento do caso. “O relatório está extremamente bem fundamentado. Li ontem à noite e já acatei”, disse.

A sindicância foi instaurada em 6 de agosto a pedido do presidente da CPI do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB). A investigação foi motivada por denúncia da revista “Veja” que relatava que testemunhas do colegiado haviam recebido, antecipadamente, as perguntas que seriam feitas pelos parlamentares durante a sessão da CPI. De acordo com a reportagem, a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente da estatal Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da área internacional da petroleira Nestor Cerveró teriam sido beneficiados com as perguntas e respostas.

Após 37 dias de apuração, o relatório final da sindicância foi entregue nesta quinta-feira (11) ao diretor-geral do Senado. A comissão é formada por três servidores de carreira da Casa especialistas em direito penal, processual e constitucional.

Conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa do Senado, o grupo recomendou o arquivamento do processo porque “concluiu que não houve qualquer indício de vazamento de informações privilegiadas, de documentos internos da CPI ou de minutas de questionamentos que seriam formulados aos depoentes”.

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