Se explicações não forem convincentes, Câmara Municipal poderá abrir uma Comissão Parlamentar para investigar o Sindicato Municipal dos Servidores.

Presidente Carlos Henrique Olindo, usou do expediente das considerações finais na tribuna da Câmara Municipal, para falar da informação e de denúncias das quais dão conta de que, praticamente todos os comerciantes locais que possuíam convênio de compra através do chamado “vale compra do sindicato”, romperam indeterminadamente a parceria com o Sindicato Municipal dos Servidores Públicos. Segundo relatos, o Sindicato Municipal não tem pago os conveniados e os atrasos já superam a casa de 90 (noventa) dias de inadimplência por parte do mesmo tendo em vista que, as importâncias tem sido rigorosamente descontados dos contra cheques dos funcionários públicos e repassado ao sindicato Municipal que não tem honrado os pagamentos junto aos estabelecimentos conveniados.

“Enviamos um oficio através desta Presidência ao representante legal do Sindicato Municipal Presidente Idemar, e, estamos esperando dele a resposta com relação à esse triste fato que está estampado nos jornais eletrônicos de nossa cidade. Esperamos que seja apenas um boato de má fé mais, se as informações se concretizarem, e, a resposta que nos for dada pelo Presidente Idemar Aquino não for contundente, incisiva, esclarecedora e, embasada em documentos, essa Câmara e esse Presidente não se furtarão de nenhuma forma em buscar os meios legais para elucidar esse triste fato”. Relata o Presidente da Câmara Municipal.

Prosseguindo: “Onde tiver dinheiro público envolvido, dinheiro do povo! Seja esse lugar onde for, ele está sim, sujeito constitucionalmente ao alcance da fiscalização desta Câmara Municipal e dos Vereadores e, o sindicato municipal dos nossos servidores públicos não é, e não será exceção à essa regra. O vale do sindicato é um benefício que remonta de anos, praticamente todos os estabelecimentos desta cidade aceitavam esse vale e isso era motivo de muita alegria e de muito orgulho por que, nossos irmãos funcionários podiam contar com esse crédito que muitas das vezes, servia de socorro financeiro até a chegada do pagamento no final do mês. Os vereadores querem saber por que se chegou a esse ponto e do porquê, que esses estabelecimentos romperam de forma muito severa essa parceria que perdurou por anos e sempre deu certo. Estamos ansiosos por essa resposta e se ela não nos convencer, já está cogitada sim, a hipótese de abrirmos uma comissão formada pelos parlamentares desta Casa de Leis para investigar não só as contas como também, todos os atos administrativos do Presidente do Sindicato”. Finaliza o Presidente Carlos Henrique Olindo.