Publicado em 03/01/2014 às 13:38, Atualizado em 26/10/2016 às 08:47

Além de vítima resgatada, pedreiro manteve outras duas em cárcere

, TARYNE ZOTTINO 

As investigações de Rosely Molina, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), revelaram que o pedreiro Ângelo da Guarda Borges, de 58 anos,manteve outras duas mulheres em cárcere privado, além de Cira Higino Silva, de 44 anos, reasgatada pela polícia em dezembro do ano passado, junto com os quatro filhos, de 15, 11, 7 e 5 anos.

De acordo com os filhos do primeiro casamento dele, uma mulher, de 36 anos, e um homem, de 34, a mãe sofreu com a violência por cinco anos e depois abandonou a casa. Segundo a delegada, a filha disse ainda que foi abusada sexualmente pelo pedreiro, até que completou 15 anos e fugiu.

Nesse meio tempo, conforme os relatos, Ângelo teve outro relacionamento e o comportamento foi o mesmo, desta vez por seis anos. “O modus operandi dele é sempre o mesmo”, analisou a delegada. Segundo ela, o acusado continua negando os crimes e o inquérito deverá ser finalizado em 10 dias.

Preso, Ângelo da Guarda Borges nega as acusações (Foto: Paulo Ribas)