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Amiga de garota morta nega prometer vingança e diz que nada vai trazer Luana de volta

Em entrevista à Mega 94, a aluna Natally Gimenes contou detalhes da briga em frente a escola

(Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado)

Em entrevista ao programa Mega Notícias, da Rádio Mega 94, Natally Gimenes, que estuda na mesma sala em que frequentava a amiga Luana Vieira Gregório, de 15 anos, morta depois de ser esfaqueada em frente a Escola José Ferreira Barbosa, Vila Bordon, na Capital, negou promessa de vingança e disse que nada irá trazer a amiga de volta.

Natally relatou que a briga começou porque Luana brincava com um colega e espirrava um frasco de desodorante na sala de aula. Danielle, de 16 anos, acusada de matar a estudante, teria se irritado e dado início a discussão. Danielle teria ligado para Dafni Ingrid de Lima, de 18 anos, para que ela fosse até a saída da escola, no entanto, a vítima não sabia que Dafni participaria da briga.

“A Danielle falou que ia bater na Luana. Só que pelo que eu vi no vídeo, a Danielle apanha sem reação nenhuma, como se estivesse esperando alguém vir bater por ela. Ninguém ia apanhar sem dar um tapa, sem falar alguma coisa”, comentou Natally.

A amiga de Luana comentou ainda que, em sala de aula, um professor teria incitado o desentendimento entre as alunas. “Ele falava aí Danielle olha a Luana falando de você, aí Luana olha a Danielle falando de você e assim foi começando a briga”.

Natally negou que tenha usado seu perfil no Facebook para anunciar que faria justiça com as próprias mãos. Ela garantiu ainda que busca a paz até mesmo porque nada vai trazer a amiga Luana de volta.

Manifesto

A estudante aproveitou a entrevista ao Programa Mega Notícias para convidar as pessoas que quiserem participar de uma manifestação que ocorrerá na próxima quarta-feira (18). A entrega das camisetas para os manifestantes será em frente da Escola José Ferreira Barbosa, onde a briga aconteceu.

“A gente quer justiça porque foi uma vida que se perdeu e essa menina tem que pagar. Não adianta nada ela matar, entrar numa delegacia, dar um depoimento de dois minutos dizendo que agiu em legítima defesa. Isso pra mim é uma ameaça para a população porque essa menina é muito perigosa. A maior também tem que pagar porque ninguém levaria um punhal para frente de uma escola se não tivesse a intenção de matar. Ela também tem um pouquinho de culpa”, comentou.

Para Natally, Luana poderia ter evitado a briga se não tivesse aceitado a provocação, no entanto, independentemente de culpa, as acusadas precisam arcar com as consequências do crime.

Desde o dia da confusão, os alunos não vão à aula. A amiga de Luana justificou que os colegas ainda estão muito abalados com o episódio.

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