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Bernal troca 10 guardas da Câmara, mobiliza protesto e possível invasão

O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB), está se preparando para enfrentar uma verdadeira “guerra” hoje na sessão extraordinária de julgamento do prefeito Alcides Bernal (PP). Até mesmo uma “invasão” estaria sendo tramada por aliados do prefeito, na tentativa de impedir a votação que pode resultar na cassação do chefe do Executivo.

Além de promover a mobilização de manifestantes para lotar a Câmara, a gestão de Bernal também estaria fazendo manobras para afetar até mesmo o esquema de segurança da Casa. Segundo Mario Cesar, a prefeitura estaria trocando até mesmo os 10 guardas municipais que trabalham na Câmara, a fim de que eles não sejam empecilho para os integrantes do protesto agirem.

Diante dessa informação, o presidente da Câmara já entrou em contata com o chefe da Guarda Municipal, Johnys Cabreira, para que a atuação do pessoal seja imparcial. “O comandante da Guarda me garantiu que vai ter lisura na atuação dos guardas, com imparcialidade, e disse que não é procedimento agir de forma diferente”, contou o dirigente.

Mario Cesar acredita que essa imparcialidade será a tônica da ação da Guarda Municipal. “Os guardas são funcionários da prefeitura e não do prefeito. Zelam pelo patrimônio público”, afirmou o presidente.

Em que pese essa confiança, Mario Cesar já tomou medidas preventivas para que seja reforçado o esquema de segurança da Câmara, já a partir desta noite já que há possibilidade de invasão. 

“Temos informação de que estão sendo articulada a vinda de ônibus de fora de Campo Grande para vir para a Câmara”, denunciou o peemedebista.

A fim de garantir segurança da Câmara, o presidente Mario Cesar pediu à Polícia Rodoviária Federal que fiscalize ônibus que possam estar lotados de manifestantes pró-Bernal, vindo de outros municípios do Estado, e enviou ofícios para os secretários de Governo e de Segurança Pública, pedindo apoio da Polícia Militar.

Uma escola de samba estaria também sendo mobilizada para “tumultuar” a sessão que pode decretar a primeira cassação de um prefeito de Campo Grande em 114 anos. A articulação estaria a cargo do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Júlio Cabral, que foi marketeiro de Bernal na campanha eleitoral. O presidente da Câmara, porém, não confirmou essa informação.

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