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Bolsonaro sobe e Lula despenca em Campo Grande, revela pesquisa

O deputado carioca aumentou a distância para os concorrentes na Capital de Mato Grosso do Sul

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Divulgação

Pesquisa realizada pelo Itope (Instituto TopMídia de Pesquisas) revela que, em 30 dias, Jair Bolsonaro (PSL) disparou na preferência dos eleitores campo-grandenses, enquanto o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) está em queda livre. O levantamento ouviu 600 pessoas na Capital de Mato Grosso do Sul.

A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 de julho de 2018 e registrada no TRE/MS sob o nº MS-00818/2018 e no TSE/MS sob o nº BR-06958/2018. Data do registro: 16/07/2018.

Jair Bolsonaro, 63 anos e deputado federal pelo Rio de Janeiro, marcou 28% das intenções de voto na pesquisa estimulada. No levantamento realizado em junho, ele tinha um ponto percentual a menos.

Já o ex-presidente Lula, hoje presidiário no Paraná, despencou na preferência dos campo-grandenses. Se 19% dos entrevistados votariam nele em junho, um mês depois apenas 12% dizem que dariam mais um mandato para o petista. Foi a queda mais acentuada no levantamento.

A pesquisa de junho foi também feita com 600 pessoas na Capital, realizada de 18 a 21 de junho, sob os números 06595/2018 – TRE-MS e BR-00798/2018 – TSE.

OS OUTROS

Marina Silva, 60, ex-senadora, pré-candidata à presidente pelo Rede, é a terceira na disputa, com 10%, um ponto a mais que os 9% que marcava mês passado. Álvaro Dias, também senador, mas pelo Podemos, marca seis pontos percentuais neste levantamento, mesmo índice de junho.

Ciro Gomes, 60, do PDT, manteve os 5% das intenções de voto nesses 30 dias; e Geraldo Alckmin, 65, ex-governador, pré-candidato do PSDB, também marcou a mesma pontuação: 4%.

O presidente Michel Temer, 77, do MDB, que não é candidato, ao menos em suas últimas declarações, aparece na pesquisa apurada na capital sul-mato-grossense com 2% em junho, e apenas 0,5% um mês depois.

O ex-presidente Fernando Collor, 68, senador do PTC, que teve o mandato impeachmado no início da década de 1990, obteve 1,5% das intenções de voto, em Campo Grande, mês passado, e 1% agora.

Quem subiu foi o ex-ministro Henrique Meireles (MDB), que passou de 0,5% para 2%.

Atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) marcou 1% nas duas pesquisas. Manuela D’Ávila, 36, do PCdoB, conquistou apenas meio ponto percentual nos dois levantamentos. Flávio Rocha, 60, empresário, do PRB, desistiu do pleito nestes 30 dias.

Nenhum, branco e nulo foi opção de 14% dos entrevistados, enquanto 16% se disseram indecisos. Ambos índices maiores que mês passado, quando foram, respectivamente, 13% e 11%.

REJEIÇÃO

Lula, o segundo lugar na pesquisa de intenção de voto estimulada, segue sendo o mais rejeitado em Campo Grande, e cada dia mais. O índice do petista neste aspecto passou de 33% para 35%.

O ex-vice-presidente Temer é o vice também na rejeição, com 21% nesta pesquisa, 4% a menos que em junho. Quem também registrou rejeição menor foi Bolsonaro, de 11% para 9%.

Ciro e Collor tem a mesma rejeição: 6%, mas o pedetista tinha 8% em junho, enquanto o ex-presidente manteve o patamar. Marina Silva viu a rejeição cair de cinco pra quatro pontos percentuais.

O restante marcou o seguinte: Maia (3%), Alckmin (2%), Manuela (2%), Álvaro Dias (2%) e Meireles (2%). Não sabem ou não responderam: 8%.

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