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Família vive dilema para conseguir tratamento de jovem com suspeita de H1N1 na Capital

Mãe de jovem precisou comprar medicamentos

Uma família luta para conseguir tratamento adequado para uma jovem que está com suspeita de H1N1. Mãe, pai e tio da moça denunciam uma série de irregularidades no atendimento e no encaminhamento de casos como o da universitária Priscila Kelly Oliveira Magalhães.

A mãe da jovem universitária conta que a filha Priscila, que esta com suspeita de H1N1, não conseguia leito e uma ambulância para a internação. Ha duas semanas a jovem sofre de febre alta e fortes dores abdominais. 

A jovem que estava sendo atendida na UPA na região do bairro universitário. Onde, segundo a mãe, até medicamentos precisou comprar.

“Não tinha medicação ela passoui a noite sem tomar medicação, esperei amanhecer liguei para o meu esposo, e foi comprar os antibióticos,  a gente teve que procurar um advogado se não, não conseguiríamos tirar ela de lá. A médica ainda perguntou para nós, se poderíamos pagar particular, ou se tínhamos algum convênio porque o SUS é desse jeito mesmo”, explica Rozenir.

Nas mãos apresenta uma Ordem Judicial que conseguiu para exigir a internação da filha em outra unidade. Mas o tio Jesse Nogueira Magalhaes conta que até mesmo a remoção da paciente foi marcada por uma sucessão de erros, pelo risco de uma possível contaminação.

“Quando saiu a Ordem judicial, o médico simplesmente ignorou essa ordem e segurou ela mais fuás horas na UPA, e alegou que só ia atender o caso dela quando o paciente que ele estava atendendo morresse, expos todos da UPA para contaminação desse enfermidade colocou ela em uma ambulância comum sem assistência médica somente com enfermeiro, não comunicou ao Hospital a gravidade da paciente, o hospital sem saber dessa gravidade  atendeu ela na pediatria, juntamente com as crianças que estavam aqui  ”, diz o tio de Priscila.

Priscila Kelly esta internada em um Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do PAM no Hospital Regional. Segue isolada de outros pacientes - pelo menos até a confirmação do diagnóstico.

“A família toda está em desespero”, finaliza Rozenir.

Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura de Campo Grande, a demora para o encaminhamento da paciente ocorreu, por falta de leito, mas como o caso era de alta complexidade, o secretário municipal de saúde autorizou o encaminhamento para uma unidade particular, o que não chegou a acontecer já que a central de regulação conseguiu vaga no Hospital Regional de Campo Grande.

O Hospital Regional afirma que não é referencia no tratamento de doenças contagiosas. No entanto, diante da complexidade do caso que envolver a ação judicial, o hospital não negou atendimento a jovem. Agora ela está internada, isolada, aguardando o resultado do exame que deve sair até o final da tarde.

Com relação as denuncias feitas pelo tio da paciente, a assessoria de comunicação informou que vai apurar as informações para posteriormente falar sobre o assunto.

E a Secretaria de Saúde de Corumbá, publicou nota em resposta à divulgação, feita em redes sociais de que casos de H1N1 teriam sido registrados na cidade.

Na nota, a secretaria trata a informação, como boato que o vírus influenza H1N1 está descartado e que não há indício da doença contagiosa, no município.

A publicação reforça ainda que hoje o médico infectologista de campo grande, Rivaldo Venâncio chega à Corumbá para participar de uma reunião com toda a rede de saúde da cidade, para tratar dessa e de outras questões. 

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