O comandante da Guarda Municipal, coronel Jhony Cabreira, informou que os dois integrantes da corporação, presos esta manhã por porte ilegal de arma de fogo, já foram liberados, após pagamento de fiança, e que abrirá sindicância para apurar o caso. Durante operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na casa do prefeito Gilmar Olarte, foram presos os guardas municipais Ricardo Aguiar Castelhano, 37 anos, e Fabiano de Oliveira Neves, 34.
Apesar de guardas estarem sendo capacitados, ainda não tem autorização para usar armas. A Guarda Municipal vai ter de abrir sindicância para apurar porque estavam armados, declarou o coronel, que acompanhou o prefeito Gilmar Olarte na visita ao Hospital do Câncer de Barretos na Capital.
Segundo Jhony Cabrera, o guarda Ricardo Aguiar Castelhano, que conduzia um Toyota Corola quando foi abordado pelo Gaeco, prestava serviço de motorista para o prefeito e estava de posse de uma pistola Taurus semiautomática, modelo 58p, calibre 380, além de um carregador com 14 munições intactas.
Mas o prefeito não sabia que ele andava armado, pois se soubesse jamais permitiria isso. É um guarda antigo, de confiança, do primeiro concurso, disse o comandante. A arma é dele, registrada, só não tinha o porte, acrescentou.
Após esse flagrante de posse ilegal de arma de fogo, 15 minutos depois aconteceu o segundo, com a prisão do guarda municipal Fabiano de Oliveira Neves, que chegou à residência de Olarte em um Chevrolet Cobalt e também estava armado com uma Taurus semiautomática, modelo 59s, calibre 380, além de um carregador com 13 munições intactas.
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