Publicado em 16/09/2013 às 07:33, Atualizado em 26/10/2016 às 08:17
Nas redes sociais, a repercussão da morte de Luana Vieira Gregório, que morreu esfaqueada após espancar uma colega, ganha contornos de violência e marginalidade.
A tragédia escolar que chocou Campo Grande na última semana, quando uma briga de adolescentes nas frente de uma escola pública acabou em morte por facada, pode iniciar um verdadeiro banho de sangue entre jovens na comunidade onde o crime aconteceu.
Nas redes sociais, a repercussão da morte de Luana Vieira Gregório, que morreu esfaqueada após espancar uma colega, ganha contornos de violência e marginalidade. Várias publicações no Facebook, por exemplo, prometem que a justiça será feita com as mãos.
Uma das jovens mais indignadas, de 14 anos de idade, se diz amiga da garota que morreu e promete vingança. Na sexta-feira (13), ela postou uma ameaça declarada: Cade vs SuaSafada ? Pq vs nao é cao agr pra aparecer agr , se esconde no ** da sua mae filha da **** , pq eu vou ate no inferno pra cobra essa fitaw ;@. A menina estuda na mesma escola da Vila Bordon onde aconteceu o episódio.
Logo depois, o recado foi bem claro e obteve rapidamente o apoio de 78 pessoas na página: Assassina -- , nao vai ficar assim nao fdp ;@, declara.
Entenda o caso
Na última quinta-feira (11) em uma briga que teve inclusive gravação de pessoas que assistiram terminou na morte da estudante Luana Vieira Gregório, de 15 anos. O assassinato aconteceu por golpes de faca dados por uma menor com 16 anos de idade, no momento em que um professor do local tentava separar as alunas.
O desentendimento teria começado em sala de aula por conta do cheiro do desodorante, onde houve uma discussão presenciada por vários alunos. Na saída da escola, Luana e a autora do homicídio voltaram a se enfrentar e a estudante foi morta com um canivete entregue a menor de 16 anos por outra pessoa.