Motoentregador é flagrado 'beliscando' marmitas em Campo Grande

Um motoentregador foi flagrado violando marmitas e "beliscando" antes de entregá-las. O vídeo foi postado no Instagram, nos stories do perfil @soueunoms na segunda-feira (6) e gerou repercussão nas redes sociais, em Campo Grande.

Em postagem no mesmo perfil do Instagram sobre a veiculação de uma matéria em um site da Capital sobre o caso, os comentários se dividem entre pessoas que repudiam a atitude do motoentregador, contra pessoas que acreditam que ele possa estar em dificuldade financeira.

Há, ainda, os comentários que não deixam a zoeira de lado e, até, alguns que aparentemente "conhecem" o homem em questão e o chamam de "Bira".

"Já procuraram saber se o cara leva uma marmita extra para comer em qualquer lugar, sem ter o trabalho de voltar para casa?", afirma um, acreditando haver um motivo plausível para o caso.

Outra pessoa também comenta. "Alguém já parou para pensar se a marmita era do cara? Às vezes tá no maior 'corre' e só teve esse tempo para comer... Os juízes de hoje em dia estão em todo canto... 'Aff'".

Conhecido nos grupos

Segundo o Top Midia News, um motoentregador  afirmou que o profissional flagrado no vídeo é conhecido nos grupos de motoentregadores, mas que acaba prejudicando os colegas com a atitude.

Perguntado sobre a situação do motociclista em questão, se ele passa por alguma dificuldade ou necessidade, o homem respondeu: "Todos nós passamos, mas jamais iríamos comer a comida dos outros. A gente só queria que a classe mais que 'rala' não fosse prejudicada, ralamos no sol e na chuva. Como em todo lugar tem uma maça podre", explica.

Lacre inviolável

Para evitar que isso ocorra, alguns estabelecimentos já utilizam, há algum tempo, o lacre inviolável. Entretanto, o uso não é obrigatório.

Em Campo Grande, desde agosto de 2021, existe um projeto de lei de autoria do vereador Betinho (Reprublicanos), que prevê que estabelecimentos que trabalham com entregas de alimentos prontos para o consumo utilizem lacre inviolável nas embalagens para evitar que haja violação antes do recebimento.