Publicado em 13/09/2013 às 09:07, Atualizado em 26/10/2016 às 08:16
Crime ocorreu perto da escola pública onde a vítima estudava.Garota de 15 anos foi atingida por uma facada no fígado.
A operadora de telemarketing Katiúscia Rosa Vieira, 31 anos, estava trabalhando no momento em que a cunhada ligou e avisou que a filha de 15 anos havia se envolvido em uma briga na rua da escola em que estudava, em Campo Grande, e estava esfaqueada. Isso, por volta das 11h30 (de MS) de quarta-feira (11). Três horas depois, a família soube da morte da adolescente. Ela já tinha intenção de matar. Sabia onde estava machucando, fala a mulher sobre uma das suspeitas de matar sua filha.
A briga ocorreu na rua da Escola Estadual José Ferreira Barbosa, na Vila Bordon, dez minutos após o fim das aulas do período matutino. Luana Vieira Gregório era aluna do 9º ano e uma das suspeitas, de 16 anos, também. A outra é maior de idade e não estuda no colégio.
Segundo a Polícia Militar (PM), a suspeita, de 16 anos, teria começado a briga alegando que Luana estava com um perfume que causava alergia a ela. Funcionários e moradores da rua tentaram dar fim à confusão que envolveu cerca de 20 pessoas e só acabou com as garotas feridas.
O Corpo de Bombeiros foi até o local, mas a adolescente já tinha sido levada por familiares para uma Unidade de Pronto Atendimento. Minha cunhada e o carro dela ficaram cheios de sangue, fala Katiúscia. Devido à gravidade dos ferimentos, ela foi transferida por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa de Campo Grande.De acordo com Katiúscia, a menina teve duas paradas cardíacas no caminho para o hospital, onde chegou e foi encaminhada diretamente ao centro cirúrgico.
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a facada atingiu o fígado de Luana. Uma outra garota também ficou ferida e era amiga de Luana. Ela foi atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento. Só Deus mesmo, declara Katiuscia.Amiga da família, Lucineide Lima Ribeiro, 40 anos, diz que Luana é mãe de uma menina que faz um ano nesta quinta-feira (12) e que estava tudo preparado para a festa de aniversário da criança.
Reincidência
Segundo Katiúscia, uma das suspeitas já havia brigado com Luana no ano passado em um terminal de transbordo urbano. A gente não registrou boletim de ocorrência porque não machucou, explica a telemarketing.
A mãe conta que por causa da confusão, trocou a filha de escola para evitar que ela se encontrasse com a suspeita, que é maior de idade. Mas, como elas moram na mesma região, encontraram-se na quarta.