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Salário dos professores de CG está 76% acima do piso nacional, afirma Prefeitura em nota oficial

Diante do impasse em relação ao reajuste de 8,46% dos professores, que solicitam equiparação salarial, o chefe do Executivo municipal, Gilmar Olarte (PP), afirmou em nota publicada no site da Prefeitura, nessa quarta-feira (5), que a categoria recebe remuneração 76% acima do piso nacional.

De acordo com a nota, a informação é baseada em um levantamento realizado pela Semad (Secretaria Municipal de Administração), que mostra que os professores com curso superior têm média salarial de R$ 2.990,00, o que seria 76% a mais que o piso nacional para até 40 horas semanais, fixado em R$ 1.697.37, para nível médio.

Conforme a informação, na Capital, apenas 10 profissionais têm esta escolaridade, entre eles, 5 estão aposentados e os demais, prestes a se aposentar. Conforme o próprio ranking da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, pagamos o melhor piso salarial da rede pública de Mato Grosso do Sul”, declarou o prefeito que destacou ainda que o reajuste de 18% concedido em cumprimento a Lei Municipal 5.189 de 2013.

O secretário responsável pela Semad, Valtemir Brito, assegurou que nenhum profissional do magistério é contratado por R$ 1.697.37, fixado para 40 horas/aulas semanais.“Todos entram na faixa salarial PH-2 que assegura uma média salarial inicial, para professor com nível superior, de R$ 2.990,02 por um turno de aula”, garantiu.

Segundo o levantamento, atualmente existe 8.579 na Reme (Rede Municipal de Ensino) com média salarial de R$ 4.718,20. No quadro do magistério, 8.569 profissionais recebem entre R$ 2.990,02 e R$ 3.983,93. A folha de pagamento é de R$ 40 milhões, o que representa 38,99% dos gastos com pessoal.

Reajuste - Os professores da Reme pedem equiparação salarial de R$ 2.347,00, para R$ 2.546,00, para os que cumprem carga horária de 20 horas semanais. Em uma das negociações, o prefeito chegou afirmar que faria o reajuste, no entanto, solicitou um prazo para que pudesse conseguir antecipar parte da outorga pela concessão da Águas Guariroba. A categoria não aceitou a proposta e iniciou greve nesta quinta-feira.

Em nota, o prefeito disse que a negociação com a categoria estabelecia que a concessão da parcela complementar de 8,46%, a partir de outubro, dependeria da capacidade financeira do município.

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