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Delcídio do Amaral, o Ferrari, recebeu R$ 2,5 milhões em pagamentos da Odebrecht

Com codinome Ferrari, ex-senador foi um dos beneficiados com o pagamento de propina, diz revista

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Divulgação

Em cruzamentos de dados, o ex-senador Delcídio do Amaral, atualmente no PTC, foi um dos contemplados das 187 entregas de dinheiro feitas a políticos, marqueteiros e agentes públicos como forma de pagamento realizado pela Odebrecht, no período de setembro de 2014 a 2015. Com codinome Ferrari, o ex-senador de Mato Grosso do Sul teria recebido pelo menos cinco remessas que chegaria a R$ 2,5 milhões.

As informações são da Revista Veja. Segundo a publicação, o cruzamento do arquivo da Transnacional com as planilhas fornecidas aos investigadores pelo doleiro Álvaro José Novis e as que foram apreendidas no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht aponta que, somente entre setembro de 2014 e maio de 2015, foram pagos 97,5 milhões de reais a 57 codinomes criados pela empreiteira para ocultar a identidade do beneficiário final da propina. Todos os pagamentos feitos em São Paulo.

O arquivo revela que, na época, vários emissários de políticos de todas as regiões do país viajaram a São Paulo para receber dinheiro da empreiteira em quartos de hotéis ou imóveis próprios.

Entre os beneficiados estaria Delcídio do Amaral. No caso do ex-senador sul-mato-grossense, os dados da denúncia apontam que um operador de Delcídio, na época no PT, recebia a propina por meio de uma funcionária identificada como Elizabeth Oliveira. A mesma teria recebido cinco entregas de 500 mil reais. As entregas foram realizadas em três hotéis da Vila Olímpia, na zona sul, da capital paulista.

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