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Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, STF extingue pena de Zé Dirceu

Um dos mentores de LULA, Dirceu e o autor da frase "Temos que ganhar o Poder não as eleições"

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Lula e o seu aliado José Dirceu

Na última terça-feira, a Segunda Turma do STF decidiu extinguir a pena do ex-ministro José Dirceu em uma condenação por corrupção passiva no âmbito da Operação Lava Jato. Essa decisão foi tomada por três votos a dois.

Contexto da Condenação:

Dirceu havia sido condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

A pena total pelos dois crimes havia sido definida em 8 anos, 10 meses e 28 dias.

Prescrição da Pena:

O placar na 2ª Turma foi de 3 votos a 2 para declarar que a pena prescreveu – ou seja, que passou o prazo limite para Dirceu ser punido neste caso.

Votaram pela extinção da pena: Ricardo Lewandowski, Nunes Marques e Gilmar Mendes.

Votaram pela manutenção da pena: Edson Fachin (relator) e Cármen Lúcia.

Pré-Candidatura à Câmara em 2026:

José Dirceu, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, afirmou: “Fui cassado por razões políticas e sem provas. Sofri processos kafkianos. Seria justo voltar à Câmara”.

Ele ainda ressaltou que tomará essa decisão no próximo ano (2025) e que, no momento, há outras prioridades políticas a serem enfrentadas.

Caso ele se livre da última condenação pendente no Superior Tribunal de Justiça (STJ), poderá concorrer nas eleições de 2026.

José Dirceu, figura polêmica e influente, continua a movimentar o cenário político brasileiro. A extinção de sua pena e a possibilidade de uma futura candidatura à Câmara dos Deputados são temas que merecem atenção e análise

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