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Sidrolândia entre os mais atrasados no plantio de soja de 2014

Os municípios de Pedro Gomes e Sidrolândia estão entre os mais atrasados e registram 70% e 75% do plantio

O plantio da soja, que chegou a ser iterrompido logo no início em meados de outubro por conta da estiagem, agora chega a 75% da área em Mato Grosso do Sul. Com as condições climáticas favoráveis, a previsão é de que o plantio se encerre em dez dias com 6,3 milhões de toneladas, o que representa 300 mil toneladas a mais que a safra anterior, segundo a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul).

O desafio agora é encerrar o plantio sem prejuízos e os sojicultores aceleraram o ritmo para reduzir o deslocamento do plantio, já que no mesmo período da safra passada o plantio já estava finalizado, de acordo como o presidente da Aprosoja, Maurício Saito.

A extensão da área e a produtividade não devem sofrer impactos com o atraso do plantio, na previsão da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

“Por ter sido uma safra atípica, devido à falta de chuva, o plantio não aconteceu de forma escalonada como de costume. Ainda não podemos falar em números, mas nesta safra os produtores irão colher praticamente ao mesmo tempo, o que aumenta a demanda e consequentemente os custos com equipamentos agrícolas e o transporte de grãos”, explica o gestor técnico da Famasul, Lucas Galvan.

Áreas – A região mais adiantada no plantio, o sul do Estado, registra média de 94% de área cultivada. Municípios como Caarapó, Laguna Carapã e Fátima do Sul já concluíram os trabalhos. No norte, região que sofreu mais com a estiagem, o plantio segue com pequeno atraso, sendo que 91% da área já foi cultivada. Os municípios de Pedro Gomes e Sidrolândia estão entre os mais atrasados e registram 70% e 75% do plantio, respectivamente, conforme divulgado pela Famasul.

Em todo o país, o plantio alcançou 63% da área total prevista. O presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, prefere não falar em safra recorde para 2015 no Brasil, mas acredita que a produção será boa. “Nacionalmente, houve um aumento de 4,5% de área plantada. Olhando o que o Brasil está plantando, caminha-se para uma boa safra”, diz.

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