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Inflação da baixa renda ganha força, e acumula alta de 5,95% no ano

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Divulgação

A inflação de baixa renda ganhou força de setembro para outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que calcula a variação de preços para famílias que ganham de 1 a 2,5 salários mínimos, ficou em 0,18%, depois de cair 0,08% no mês anterior.

O indicador acumula alta de 5,95% no ano e de 8,11% nos últimos 12 meses.

De um mês para o outro, todas as oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: alimentação (-0,52% para -0,21%), habitação (0,39% para 0,49%), transportes (-0,11% para 0,18%), saúde e cuidados pessoais (0,06% para 0,36%), vestuário (0,03% para 0,31%), despesas diversas (-0,41% para 0,02%), comunicação (0,11% para 0,76%) e educação, leitura e recreação (0,21% para 0,28%).

A taxa para a baixa renda ficou abaixo da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 0,34% em outubro. Já nos últimos 12 meses, ficou maior que o IPC-BR, cuja variação foi de 7,65%.

Veja a variação dos itens com maiores influências no índice

Gás de bujão (2,95% para 2,34%)

Frango inteiro (2,29% para 2,81%)

Cerveja (-0,39% para 3,15%)

Refeições em bares e restaurantes (0,4% para 0,45%)

Leite tipo longa vida (-8,74% para -12,98%)

Feijão-carioca (-5,02% para -9,6%)

Tarifa de ônibus urbano (-0,06% para -0,37%)

Banana-prata (-8,92% para -5,04%)

Ovos (-1,77% para -4,43%)

Hortaliças e legumes (-7,76% para 1,16%)

Taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,61%)

Gasolina (-1,36% para 1,93%)

Artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,60% para 0,50%)

Roupas (-0,03% para 0,21%)

Cigarros (-0,95% para -0,54%)

Tarifa de telefone móvel (0,01% para 1,51%)

Show musical (-2,91% para -1,08%)

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