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Brasil elogia Chile, mas se irrita com pressão sobre árbitro

O jogo será apitado pelo inglês Howard Webb, o mesmo da final da Copa de 2010. De acordo com Paiva, os integrantes da equipe não tratam mais do assunto em suas entrevistas e o único comentário da delegação sobre o assunto foi sua declaração desta sexta. “Esse tema é primitivo e imaturo. Soa até ridículo. Não é apenas um desrespeito com a Fifa, é um desrespeito com a história da seleção brasileira e com o povo brasileiro. O Brasil não precisa de árbitro para ganhar título e nós não vamos mais falar sobre isso”, avisou, enquanto Felipão e Thiago permaneciam calados e imóveis. Se as declarações dos chilenos não caíram bem entre os atletas, o treinador e o zagueiro se esforçaram para impedir que isso não fosse notado publicamente. Ambos trataram do adversário com cautela até excessiva. “Acho que o Chile é um time muito evoluído, muito organizado. Se não formos muito corretos na parte tática podemos, sim, não passar para a próxima fase”, disse Felipão, que também afirmou não enxergar vantagem alguma no fato de o rival ter uma equipe muito baixa.

“Não é preciso ter altura, é preciso ter tempo de bola, saber se posicionar. Noto ao ver a equipe do Chile jogar que eles têm um tempo de bola muito bom”, avaliou o técnico, que também fez uma análise extremamente positiva do trabalho do argentino Jorge Sampaoli, que está à frente da seleção chilena desde 2012. “Desde a chegada dele a equipe ganhou uma nova dinâmica, uma performance muito maior. Os jogadores se adaptaram perfeitamente ao esquema dele e a equipe produziu de tal forma que atualmente está num patamar bem superior ao que ocupava antes.” O tratamento respeitoso de Felipão ao adversário não quer dizer, no entanto, que a seleção procurou dividir com os chilenos o favoritismo e protagonismo antes das oitavas. “O que pensamos é em passar de fase, venha quem vier, esteja confiante ou não. Quem deve propor o jogo e ganhar é o Brasil. A gente vai montar a equipe de acordo com o nosso padrão de jogo, baseando o nosso pensamento naquilo que nós queremos, não com o que o Chile tentará fazer”, avisou Scolari.

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