Agências voltam a funcionar em MS após 23 dias de greve de bancários

As agências bancárias de Mato Grosso do Sul voltam a funcionar nesta segunda-feira (14) após 23 dias de greve. Em assembleia realizada na noite de sexta-feira (11), os bancários do estado acataram a proposta daFederação Nacional dos Bancos (Fenaban) e deram fim à paralisação.De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande e região (SEEB-CG), durante a greve, 91 agências bancárias ficaram fechadas na capital sul-mato grossense e outras 10 nas cidades de Sidrolândia, Anastácio, Aquidauana e Jardim.Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Dourados e região, Janes Estigarríbia, 45 agências bancárias ficaram fechadas nas 13 cidades que pertencem à instituição.

Oito agências bancárias ficaram fechadas na cidade de Corumbá e funcionários de dois postos de atendimento de Ladário também paralisaram as atividades durante a greve, segundo o sindicato da região.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Ponta Porã e região, João de Souza, as 14 agências que ficaram fechadas durante a paralisação voltam a funcionar hoje nas nove cidades da região de fronteira com o Paraguai que pertencem à instituição.Já na região de Naviraí, funcionários de 17 agências aderiram à paralisação, segundo o sindicato da categoria. Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Três Lagoas e região, 18 agências ficaram fechadas durante a greve em 12 cidades da região leste do estado.

AcordoOs principais pontos do acordo são 8% de reajuste (1,82% de aumento real); 8,5% (2,29%) de reajuste para o piso da categoria; e 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido a ser distribuído linearmente na parcela adicional da PLR.

Ficou definido também que os bancários terão que fazer  uma hora extra, de segunda a sexta-feira, até 15 de dezembro, para compensar os dias parados durante o período de greve.

De acordo com a presidente do SEEB-CG, Iaci de Azamor Torres, as horas extras poderão ser cumpridas pelos funcionários com expediente iterno ou atendimento ao público, de acordo com a demanda de cada agência.