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Câmara de Rio Negro vive sessão de pancadaria

(Foto: Divulgação )

A Câmara Municipal de Rio Negro, a 116 quilômetros de Campo Grande, viveu uma sessão de pancadaria na noite desta terça-feira, dia 2 de agosto. A briga envolveu o médico Pedro Gonçalves Romano e o ex-vereador Evaldo Paes da Silva que foi ex-secretário de Obras do município e presidente da Câmara. O médico é filho do prefeito da cidade, Gilson Romano (PMDB). A sessão, aliás, era a primeira da Casa de Leis após o recesso parlamentar. 

Segundo testemunhas, o médico chegou ao local batendo a porta da Câmara Municipal. O vereador Hélio Rezende (PSDB) discursava sobre os três anos e meio da administração de Gilson Romano, quando Pedro Romano reagiu. O médico estava nervoso e chamou o vereador de corno. “Seu problema é chifre, o chifre que meu pai deu em você e é por isso que você está falando mal do meu pai”, teria dito, em referência a um suposto envolvimento do prefeito com a esposa do vereador.

O presidente da Câmara Cleidimar Camargo (PSDB) relata que o médico chegou a Câmara descontrolado e tentou intimidar Hélio Rezende. “Outro vereador ligou a câmera do celular e começou a filmar pelo fato de que ele poderia fazer alguma besteira. Ele perguntou se estavam filmando e começou a xingar o vereador (Hélio Rezende) que ficou quieto”, contou o presidente.

Evaldo que é ex-vereador teria pedido ao médico que se acalmasse. “Ele partiu pra cima do Evaldo”, lembra Cleidimar. O médico teria se retirado da Câmara antes da chegada da Polícia Militar. Evaldo fez o boletim de ocorrência em Rio Negro e foi levado para São Gabriel do Oeste onde fará exames no IML (Instituto Médico Legal) da cidade onde passará por exame de corpo de delito.

Outro lado – O médico informou que se irritou quando  Cleidimar começou a filmá-lo. “A minha madrasta que também estava no local chegou a me segurar e falou para irmos embora. Só que o pessoal deles (Evaldo) me fecharam na porta e não deixaram eu sair”.  

“Eu perguntei o que ele queria e ele disse, quero que você me agrida”, conta Pedro Romano que deu tapa em direção de Evaldo e afirma ter sido agredido posteriormente. “Se não tivessem me fechado na saída eu teria ido embora”, afirma. 

Com informações do site de notícias Idest

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