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Famasul divulga nota de repúdio sobre invasão de fazenda no MS

Na última semana, cerca de 150 índios invadiram a Fazenda Retiro Maria do Carmo, em Aquidauana (MS) e, até o momento, nenhuma ação concreta foi realizada para solucionar o problema.

Motivo que levou a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) a publicar Nota de Repúdio.

Confira:

A Federação da Agricultura e Pecuária de MS – Famasul manifesta publicamente sua indignação frente às autoridades estaduais e federais diante da mais recente invasão de propriedade rural em Mato Grosso do Sul. Desde a última sexta-feira (28.11), a fazenda Retiro Maria do Carmo, em Aquidauana, foi invadida por um grupo de indígenas terena, deixando os proprietários reféns de mais uma situação de ilegalidade e violência. Uma condição que já se tornou recorrente em nosso Estado, que tem hoje 82 propriedades privadas rurais invadidas por indígenas.

Ao invés de retirar os invasores, brasileiros índios que afrontam o direito de propriedade garantido pela Constituição Federal, as forças policiais retiram os proprietários, brasileiros produtores rurais que vivem em crescente insegurança jurídica, garantindo proteção para mais este ato de ilegalidade e violência.  

É lamentável que o poder público abra espaço para manifestações de intimidação, atos que põem em risco a democracia brasileira. A sociedade não pode admitir o uso de invasões de propriedades privadas e produtivas, destruição de patrimônio particular e a resistência injustificada a ordens judiciais, criando um quadro de desobediência civil, como se fossem meros mecanismos de reivindicação. 

Em constante interlocução na busca de uma solução legal e justa para todos, a Famasul manifesta ainda sua indignação diante da inoperância das negociações do Governo Federal para a compra das propriedades no entorno da Aldeia Buriti, nos municípios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, uma vez já admitido publicamente ser este o meio mais viável e justo para dissipar os conflitos gerados pelas invasões no Estado.

A Famasul confia que, com empenho e bom senso é possível se chegar a uma solução que atenda a produtores e indígenas, pois a garantia do direito de um não significa direito subtraído do outro. 

Informações Famasul

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