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Recomeça tentativa de tirar do rio barco que naufragou no Pantanal

12º corpo foi encontrado na tarde dessa quarta-feira e já está identificado.Naufrágio aconteceu no dia 24 de setembro, em Porto Murtinho.

(Foto: Rodrigo Grando/ TV Morena)

Teve início na manhã desta quinta-feira (2), mais uma tentativa de retirar do rio Paraguai o barco-hotel que naufragou no dia 24 de setembro, em Porto Murtinho, distante 443 quilômetros de Campo Grande. Cabos de aço são utilizados para puxar a embarcação. Vinte pessoas trabalham na operação, incluindo a família do dono da embarcação.O barco-hotel Sonho do Pantanal naufragou durante uma tempestade com ventos fortes que atingiu a cidade. Estavam a bordo 26 pessoas, entre brasileiros e paraguaios. Doze conseguiram escapar, 12 corpos foram encontrados e duas pessoas continuam desaparecidas, sendo um brasileiro e um paraguaio.O último corpo foi encontrado na tarde dessa quarta-feira (1º). De acordo com o delegado de Polícia Civil, Rodrigo Nunes Zanotta, o cadáver é de um brasileiro, já foi identificado e é de um turista do Paraná.NaufrágioSegundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é possível que um tornado tenha atingido a região, provocando estragos e contribuindo para a ocorrência do acidente.

Desde domingo (28), as autoridades brasileiras suspenderam as buscas com mergulhadores na embarcação devido aos riscos que a ação oferecia. O trabalho, dos bombeiros brasileiros, é feito apenas na superfície do rio.O barco estava de cabeça para baixo no fundo do rio. Com as tentativas de retirá-lo, agora está deitado, a aproximadamente 15 metros da superfície.Turismo de pescaO naufrágio aconteceu quando os turistas retornavam do último dia de pesca na região. Há poucos minutos de atracar, a aproximadamente 100 metros do cais, a embarcação foi atingida por uma tempestade e virou. Institutos de meteorologia apontaram que os ventos chegaram a 93 quilômetros por hora.O grupo de turistas do norte do Paraná estava hospedado na chalana desde a última sexta-feira (19). Eles embarcaram na cidade de Carmelo Peralta, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Esta foi a quarta vez que o grupo contratou os serviços da empresa para pescar no rio Paraguai.SobreviventesUm dos turistas que sobreviveram, o agricultor Valdecir Fernandes Freitas, 47 anos, descreveu ao G1 como foi o acidente. O tornado veio de repente, passou e deixou a desordem dele. Passar por aqui agora, só de avião. Barco nunca mais. Agora rezamos para que os corpos dos nossos companheiros sejam encontrados, afirmou.

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