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Vítima de acidente morre e militares se mobilizam para transporte de coração

Motociclista teve morte cerebral constatada em três testes

(Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado)

Militares foram mobilizados, hoje, para transporte de coração de doador de Campo Grande para Brasília. Familiares de motociclista que teve morte encefálica constatada, ontem, doaram ainda rins e córneas.

Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA), da Força Aérea Brasileira, trouxe pela manhã médicos para proceder com a retirada do órgão e transporte para receptor na capital federal. Bombeiros estruturaram logística para que o trânsito não fosse problema até a Base Aérea.

O doador, conforme assessoria de imprensa da Santa Casa, era motociclista de 35 anos que teve morte encefálica constatada ontem depois de três testes. Familiares autorizaram doação de rins, que aguardam testes de compatibilidade, além das córneas que irão compor banco de doações da própria unidade hospitalar.

No caso do coração, o tempo máximo de preservação do órgão fora do corpo é de até seis horas. Já no caso dos rins são 48 horas e das córneas até uma semana.

TRANSPLANTE

Caminho dos transplantes tem início pelo diagnóstico de morte encefálica, quadro irreversível onde se constata parada total das funções cerebrais decorrente de traumatismo craniano ou acidente vascular. A circulação, neste caso, permanece de modo artificial até autorização da família para doação

Manifesto tal desejo, entrevista estabelece histórico clínico do paciente para averiguar seus hábitos. Essa etapa é complementar aos testes biológicos e físicos de compatibilidade com receptores na fila de transplantes. Só então os órgãos são retirados e transportados.

Estimativa do Ministério da Saúde aponta que a sobrevida de pacientes depois da cirurgia é de 80% nos casos de transplante de rim, 70% de coração e 60% para fígado e pulmão.

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