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Bebê de 2 meses morre após receber colírio ao invés de remédio para enjoo

Caso aconteceu em Formosa (GO); polícia investiga

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Divulgação

Um bebê de apenas 2 meses morreu após ingerir um colírio para tratamento de glaucoma ao invés de remédio que ajudaria a evitar vômitos. O caso aconteceu em Formosa, em Goiás.

Ravi Lorenzo estava com náuseas, febre e vômito e foi levado a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) pela mãe, Emanuely Fonseca, no último sábado (4). Lá, o médico receitou três medicamentos para a criança.

Em seguida, o avô do menino levou a receita médica para a farmácia, mas, segundo a família, foi vendido “tartarato de brimonidina” ao invés de “bromoprida”. A mãe ministrou o remédio - contraindicado para menos de 2 anos - ao filho, que começou a passar mal. Ravi foi levado à UPA novamente, mas não resistiu e morreu na madrugada do último domingo (5).

“Ele era o meu sonho, tudo que eu pedi para Deus, e levar meu filho assim, tão prematuro, um bebê. É muito difícil. Um pouco antes, meu filho estava bem, sorrindo, foi só aplicar esse remédio que ele ficou ruim e eu perdi ele”, desabafou Emanuely, segundo o “G1″.

A Polícia Civil solicitou os contratos de trabalho das pessoas que trabalham na farmácia. O delegado Paulo Henrique Ferreira investiga se o atendente da farmácia vendeu o medicamento errado e se houve supervisão de um farmacêutico.

Laudo cadavérico para saber a causa exata da morte de Ravi é aguardado.

O que diz a farmácia

A Drogaria Ultra Popular disse, em nota, que vai contribuir com as investigações em torno do caso.

“A Drogaria Ultra Popular, sediada na cidade de Formosa- GO, através de sua defesa constituída, vem por meio desta informar que, sobre o infeliz fato ocorrido no ultimo dia 04/03/2023, este está sobre devida apuração das autoridades competentes, e, com comprometimento, respeito, lisura e transparência”, afirmou a farmácia. “A Drogaria Ultra Popular informa que estará, sempre que solicitada, contribuindo para com as investigações, a qual trará os devidos esclarecimentos sobre os fatos em questão. Dessa forma, a Drogaria Ultra Popular, refuta qualquer juízo de valor antecipado e se solidariza com a perda e familiares.”

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