Belfort é alvo de críticas, mas não é o único usuário da TRT

Vitor Belfort tem sido alvo de críticas desde que passou a ser usuário da Terapia de Reposição de Testosterona, que para muitos, é uma forma de burlar o exame antidoping, e não de elevar a taxa hormonal para suprir deficiência da produção natural pelo organismo.

O atleta da Blackzilians recorreu ao tratamento por sofrer de hipogonadismo, mas nem mesmo a doença e o fato de outros competidores do Ultimate Fighting Championship usarem a TRT fazem com que adversários e críticos mudem o alvo: O “Fenômeno” está sempre na mira.

É comum ler nos noticiários e nas redes sociais que Vitor não merece fazer o tratamento por já ter sido flagrado no exame antidoping e acredita-se que ele não poderá atuar em Las Vegas, cidade onde são realizados os maiores eventos do Ultimate, e onde são feitas apostas milionárias.

Mas Belfort não é o único lutador que faz uso da Terapia. O Diretor Executivo da Comissão Atlética de Nevada, Keith Kizer, enviou  ao blog Mano a Mano, por e-mail, a lista dos demais beneficiados pelo tratamento. São eles: Dan Henderson, Todd Duffee, Shane Roller, Forrest Griffin, Frank Mir e Chael Sonnen.

O carioca de trinta e seis anos é o próximo desafiante ao cinturão dos pesos médios e enfrentará o campeão Chris Weidman em data ainda a ser definida pela organização. Até o momento, a única informação concreta sobre o confronto é que Lorenzo Fertitta pretende promovê-lo em Las Vegas.

O brasileiro terá de solicitar licença para lutar naquela cidade. Para ser licenciado, ele terá de provar que o hipogonadismo não resultou de abuso de esteroides no passado, e segundo Keith Kizer, seu pedido formal será decidido por cinco comissários da NSAC em audiência pública.