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Juiz pede reforço policial na periferia da Capital para combater guerra de gangues

Polícia Militar rebate acusações e afirma que trabalho preventivo está sendo realizado

Avenida Evelina Selingarde divide Parque do Sol e Dom Antônio (Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado)

O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete, encaminhou ofício ao Governo do Estado solicitando reforço do policiamento na divisão dos bairros Parque do Sol e Dom Antônio Barbosa, alegando ser grande o número de casos de homicídios e tentativas de homicídios que chegam ao Tribunal decorrente da briga de gangues.

No ofício, o magistrado sugere ainda a instalação de uma base militar de pacificação na região.

O comandante de policiamento metropolitano da Polícia Militar em Campo Grande, tenente coronel Ovelar, rebateu as informações e explicou a reportagem que as brigas entre gangues, ocorridas em 2011, não foram mais registradas na região. “Lá é um local problemático, mas conseguimos reduzir os índices de criminalidade dessas regiões, especificamente na Avenida Evelina Selingarde [que divide os bairros]”.

Ainda conforme o comandante, instalar uma base da polícia no local não é o ideal. “Temos que ter mais viaturas. No posto, o policial cuida somente da frente onde está”, pontuou.

O comandante alega ainda que o trabalho da Polícia Militar é baseado em dados estatísticos. “Temos outras regiões mais problemáticas que esta como Centro Oeste, Noroeste e Universitário, onde é necessário maior atenção”, esclareceu, explicando que há bases por toda a cidade e que o trabalho de rondas tem sido efetuado com sucesso. “Estamos fazendo operações diárias pela cidade. 

Recentemente fizemos duas grandes ações, onde retiramos de circulação armas, apreendemos veículos e abordamos pessoas”, concluiu.

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