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Justiça de MS aceita denúncia e trio vira réu por matar pecuarista

Andreia Aquino Flores foi morta asfixiada em um condomínio de luxo na Capital.

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Envolvidos pelo assassinato estão presos (Foto: Reprodução)

Lucimara Rosa Neves, Jéssica Nelis Antunes e Pedro Ben-Hur Ciardulo se tornaram réus pelo assassinato da pecuarista, Andreia Aquino Flores, de 38 anos de idade. O crime ocorreu no dia 28 de Julho, em um condomínio de luxo no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande (MS).

A Polícia Civil através da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) concluiu inquérito do latrocínio e indiciou o trio pelo crime. Na semana passada, a denúncia de latrocínio foi aceita pela Justiça.

Desta forma, os réus e as testemunhas serão ouvidas. O processo segue em segredo de Justiça.

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Andreia Aquino Flores foi morta por asfixia (Foto: Reprodução/Rede Social)

Investigação – A Polícia Civil através da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) concluiu inquérito do latrocínio nesta segunda-feira, 08 de Agosto, que ceifou a vida da pecuarista, Andreia Aquino Flores, de 38 anos, no dia 28 de Julho, em um condomínio de luxo no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande (MS). Três pessoas foram indiciadas pelo crime.

Investigações apontam que Pedro Ben-Hur Ciardulo, de 20 anos; Lucimara Rosa Neves, de 43 anos, e Jéssica Nelis Antunes, de 24, planejaram o crime um dia antes do fato. Lucimara foi quem planejou o crime e chamou a filha e o cunhado.

Os autores tinham como objetivo subtrair via transferência bancária (PIX) R$ 50.000,00 da vítima. A quantia seria transferida para conta de Jéssica que, em seguida, sacaria o valor a pretexto de ter sido obrigada por supostos "assaltantes". O valor seria repartido entre os autores, no qual, Lucimara ficaria com R$ 30.000,00 e os outros dois com R$ 10.000,00, cada um.

Na data do crime, Andreia foi amarrada e morta asfixiada. Em seguida, o trio subtraiu objetos eletrônicos como – um macbook; 2 celulares da marca Iphone e uma caixa de som da marca JBL que foram avaliados em R$ 15.500,00.

Ainda no dia dos fatos, para não atrapalhar ação do envolvidos, Lucimara tirou o cachorro da vítima da residência e o deixou em um pet shop.

Durante as investigações, os policiais foram até a residência de Jéssica que fica localizada no bairro Cristo Redentor e encontraram duas carcaças dos aparelhos celulares da vítima. Além de pedaços de fita super tape – idêntica as que foram encontradas no condomínio de luxo. Já no fundo do imóvel, em um terreno baldio foram encontrados outras carcaças dos celulares de Lucimara e Jéssica.

Após quatro dias do crime, Pedro foi preso no interior e com ele foram apreendidos notebook e uma caixa de som que foi subtraído na residência de Andreia. Além de calça, faca e casaco que foram usados durante ação no dia 28 de Julho.

Durante depoimento, as funcionárias também relataram que teriam sido procuradas pela irmã de Andreia e que ela teria oferecido R$ 50 mil caso conseguissem convencer a pecuarista. Ainda, afirmaram que acataram o pedido, porém negaram que a familiar tivesse conhecimento de todo o esquema, e que o plano fugiu do controle e terminou na morte de Andreia. Porém, a polícia investigou e não tem indícios da participação da irmã da vítima.

No entanto, a irmã de Andreia confirmou que ofereceu dinheiro para Lucimara – que é sua antiga funcionária, a fim de intermediar um acordo com a pecuarista. E, alegou que através de Lucimara pretendia se ajustar com vítima, já que os advogados da mesma colocavam óbices nas transações familiares e negou ter conhecimento que a vítima sofreria um "susto" ou qualquer violência.

Os autores foram indiciados por latrocínio consumado, sendo o procedimento investigatório encaminhado ao Poder Judiciário. 

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