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STJ nega habeas corpus e mantém prisão de ex-tesoureiro do PP

Genu foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em dezembro do ano passado

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Divulgação

 A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, rejeitou pedido de habeas corpus, por meio de liminar, feito pelo ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Carvalho Genu, preso no âmbito da Operação Lava Jato. Genu foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro que manteve, ainda, o decreto de prisão preventiva, o que impediu que Genu recorresse da sentença em liberdade.

Genu foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em dezembro do ano passado. Na sentença, o juiz Sérgio Moro destacou que o ex-tesoureiro era o responsável por intermediar os repasses de propinas entre empresários e o ex-diretor de Abatecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Genu também foi citado por Moro como beneficiário de 'propinas periódicas e vultosas'.

Segundo Laurita, 'não há ilegalidade' na decisão anterior, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que negou pedido semelhante feito pela defesa do réu. "Sobressai, a olhos vistos, a gravidade concreta das condutas pelas quais o ora paciente foi condenado, a justificar a prisão preventiva para a garantia da ordem pública", destacou a presidente do STJ em sua decisão.

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