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Tentando se justificar, "Pedreiro Assassino" vai a júri hoje por mais um assassinato

Cleber de Souza, já é condenado por outras quatro mortes

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Cleber voltará ao plenário onde responde pelo assassinato de José Jesus. (Foto: Luciano Muta)

Cleber de Souza Carvalho, de 45 anos, o "Pedreiro Assassino", como ficou conhecido, foi pela 5ª vez ao Tribunal do Júri neste dia, 20 de julho, em Campo Grande. Não usando o direito de permanecer calado, o réu detalhou como matou José Jesus de Souza, de 45 anos.

Cleber, é responsável confesso por sete assassinatos, na cidade. Em todos os crimes, ele agia de forma parecida. Já sendo condenado, a uma pena que acumula mais de 70 anos de prisão.

Depoimento - José Jesus, trabalhava na área da construção civil com Cleber, este afirma que o motivo do crime foi o companheiro de trabalho, ter tentado "passar ele para trás", em uma troca de terrenos.

"Ele se interessou por um terreno que eu tinha, e me fez uma proposta para trocar com um que era dele. Eu concordei, "fizemos um trato de orelha", mas quando fui puxar energia e luz para o local descobri que o terreno tinha algumas irregularidades", declarou.

Segundo o réu, ele disse à José que queria o terreno de volta. Mas, a vítima alegou que já havia vendido o terreno para uma terceira pessoa. E ofereceu o carro e uma moto como parte do dinheiro que recebeu pela venda do terreno. O que foi feito, porém, os dois veículos também estavam com irregularidades no Detran- MS.

"Foi então que eu propus, ficar com os dois veículos e o restante da dívida ele trabalharia comigo, e eu descontaria até quitar tudo. E ele aceitou".

Porém conforme contado em depoimento, certo dia eles pegaram um serviço em uma construção, e José não ficou contente com o desconto que Cleber faria no fim do expediente. Quando então, iniciou uma discussão e José teria atacado ele com uma garrafa de vidro.

"Para me defender eu peguei um pedaço de madeira de árvore, do tamanho de uma viga, e dei dois golpes o primeiro no braço, e outro na cabeça. Foi quando ele caiu já saindo sangue pela boca e não se mexia mais".

O assassino, enterrou o corpo do companheiro no mesmo local da obra, na Rua Ráza, no Bairro Sírio Libanês. O corpo de José Jesus, foi encontrado em maio, após Cleber revelar o local do assassinato.

Vítimas - O serial killer, foi preso em 2020 confessando autoria de sete homicídio. Sendo as vítimas: José Leonel Ferreira Santos, de 61 anos, Timótio Pontes Roman, de 62, José Jesus de Souza, 45 anos, Roberto Geraldo Clariano, 50, Hélio Taíra, 74, Claudionor Longo Xavier, de 47 anos, e Flávio Pereira Cece, de 34 anos. 

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