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Avião que caiu na fronteira foi incendiado propositalmente, diz delegada

O bimotor possui restrições e não conta com regulamentos legais para voo

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A aeronave que caiu no município de Aral Moreira, localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, foi incendiada propositalmente antes da fuga dos ocupantes.

Conforme informações da delegada titular da Delegacia de Repressão a Crimes Organizados (Dracco), Ana Cláudia Medina, o bimotor era ilegal e não possuía permissão para voo.

"Não há nenhum indício de vítima, inclusive os danos não nos levam a constatação de vítima, inclusive há indícios do local de desembarque dos passageiros e o incêndio foi provocado e não por conta do sinistro em si. Então ali a aeronave não tinha condições legais de voos, restrições legais ", disse a delegada Ana Claudia Medina.

"Durante toda a manhã de hoje, uma equipe especializada em repressão a crimes aeronáuticos do Dracco esteve no local, acompanhada da equipe de investigação de Aral Moreira onde diversas constatações e exames periciais foram realizados. Temos boletins que essa aeronave foi preparada para pouso de emergência , teria apresentado uma pane - perda de potência em um dos motores, por isso ela se preparou para o pouso de emergência, recolhendo os trens com fla pressionado e poucos metros dali, da linha do Paraguai com a sua proa, indicativos de que estava rumando para país vizinho ", contou.

A aeronave foi removida do local e levada para o pátio do Dracco para demais procedimentos cabíveis e investigações policiais.

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