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Estuprada e torturada, criança de 2 anos foi enforcada com carregador por chorar muito

O pai da menina disse que vai tentar pegar a guarda da filha

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Divulgação

A menina de 2 anos que foi estuprada, torturada e foi enforcada com o fio de um carregador de celular pelo padrasto. A justificativa do homem para cometer o ato era porque a criança chorava muito. O crime aconteceu em Campo Grande, entre os dias 10 e 11 deste mês. A mãe da menina denunciou o companheiro, padrasto da criança.

O pai da criança, que mora em Sidrolândia, disse que vai tentar a guarda da filha. Ele ainda relatou que não via a menina a aproximadamente cinco meses, depois da separação da mulher. Ele contou que nem sabia que a ex estava em outro relacionamento.

Segundo o relato dele, foi a ex-cunhada que entrou em contato com ele pelo WhatsApp contando sobre os fatos. A menina foi enforcada com o fio do carregador de celular parar de chorar. Ainda foi relatado para ele sobre o fato do possível abuso sexual sofrido pela criança.

Suspeito nega crimes

“Eu não devo nada”, disse em vídeo o rapaz de 21 anos, investigado por suspeita de torturar e estuprar a enteada, uma menina de 2 anos. O caso aconteceu em Campo Grande e foi revelado por uma tia da criança, na última segunda-feira (13). “Esse povo que me julgou, me chamou de safado, de Jack, falou até que ia me matar”, disse no vídeo.

O rapaz de 21 anos ainda publicou na rede social, “Tô com a consciência limpa, com os dois pés firmes no chão”, afirmou. O vídeo foi publicado em uma rede social.

Família prestou depoimento

“Ela é cúmplice, ela sabia e não fez nada”, disse familiar do pai da menina, sobre a mãe da criança. O casal é separado e o atual companheiro da mulher é o suspeito do crime. “Queria que ela fosse presa também”, relatou ainda a mulher.

Conforme uma tia da criança relatou ao Midiamax, a menina está com muito medo após os fatos. “O corpinho dela todo roxo, cheio de hematomas. O que ele fez não tem perdão”, disse a tia.

O crime ocorreu entre os dias 10 e 11 deste mês, quando a mãe da menina precisou trabalhar e não tinha com quem deixar a filha. Assim, o padrasto se ofereceu para cuidar da menina.

Já no primeiro dia depois de voltar do serviço, a mãe percebeu que a filha estava com um hematoma nas pernas. Então questionou ao companheiro e ele respondeu que a menina havia se machucado ao brincar com outras crianças.

No segundo dia ao voltar do trabalho, a mulher notou que a menina estava com hematomas no rosto e no abdômen. Antes, o padrasto da criança havia mandado uma foto pelo WhatsApp para a mulher.

Na imagem, ele mostrava as partes íntimas da criança, dizendo que ela estava com assaduras. Mas ao chegar em casa, a mãe não constatou tais assaduras.

A criança foi levada até um posto de saúde onde foi constatado pelos médicos que ela estava com vários hematomas pelo corpo. Além disso, havia sinais de abuso sexual, sendo ela orientada a procurar uma delegacia para o registro da ocorrência.

O sobrinho de 10 anos do marido da mulher contou que o tio amarrou a menina pelo pescoço e passou a dar socos nela para que ela dormisse. A tia da menina disse que após os fatos, o homem fugiu e ainda não foi localizado.

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