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Instrutor de academia é preso por filmar alunas em poses 'eróticas' e vender conteúdo na web

O professor ainda jogava esperma nas vítimas sem que elas percebessem, registrando a ação para divulgação online

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Divulgação

Um caso chocante envolvendo um instrutor de academia no Rio de Janeiro está abalando a comunidade esportiva e a segurança das alunas. Leonardo Azevedo da Costa, de 34 anos, foi preso por suspeita de filmar alunas sem o consentimento delas e divulgar o material em grupos de conteúdo erótico na internet e aplicativos de mensagens. Além disso, o indivíduo confessou práticas ainda mais perturbadoras, como "jogar esperma" nas vítimas, sem que elas percebessem.

O delegado Luís Maurício Armond, responsável pelo caso, relatou a gravidade das ações do suspeito. "Várias vítimas procuraram a delegacia informando que haviam sido alertadas através de um perfil no Instagram de que as imagens delas estavam sendo usadas de forma indevida. Elas eram filmadas por esse instrutor em situações esportivas que, na realidade, ele erotizava. Além disso, ele jogava esperma nelas sem que percebessem e as filmava nesse contexto, compartilhando esse material em redes sociais, às vezes lucrando com isso e às vezes não", explicou o delegado.

A situação torna-se ainda mais alarmante quando se revela que o instrutor também confessou ter cometido tais atos com uma menor de idade, configurando um crime de pornografia infantil. Em busca de provas, as autoridades apreenderam documentos, dispositivos eletrônicos, computadores e telefones celulares na residência do suspeito.

Além das acusações relacionadas à pornografia infantil, Leonardo da Costa deve responder também pelo artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que envolve adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografias, vídeos ou outras formas de registro que contenham cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes. A pena prevista para esse crime pode variar de um a quatro anos de prisão.

A academia Total Box, onde Leonardo trabalhava e praticava esses crimes hediondos, emitiu uma nota oficial em que repudia veementemente qualquer forma de assédio e abuso. A academia também confirmou que o instrutor não fazia mais parte de sua equipe desde o último dia 10.

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