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Núcleo de quadrilha de tráfico internacional era em MS

Grupo é investigado por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

Veículos apreendidos são estacionados em frente ao prédio da PF em Londrina (Foto: Folha de Londrina)

A Polícia Federal divulgou o balanço da Operação Ferari, que desarticulou quadrilha de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro em 15 cidades de cinco estados do país. Diferente do divulgado pela PF, os dois mandados de prisão em Mundo Novo (MS) não foram cumpridos. Também não foi cumprido um mandado de prisão em Salvador e outro em Indaiatuba. Todos continuam foragidos.

A Polícia Federal investigava o grupo há 14 meses, e durante as investigações, a polícia descobriu que o patrimônio da quadrilha ultrapassava os R$ 40 milhões. Conforme a PF, a quadrilha importava pasta base de cocaína do Paraguai, refinava a droga em laboratórios localizados em Indaiatuba (SP) e em Salvador (BA), e depois revendia o entorpecente no interior de São Paulo e na Bahia.

Ainda conforme as investigações, o núcleo fornecedor da quadrilha se estabelecia em Mundo Novo (MS), os chefes do bando moravam em Londrina e em Hortolândia (SP), e os revendedores em Salvador e no interior de São Paulo.“A quadrilha transportava pequenas quantidades de pasta base de cocaína semanalmente ou quinzenalmente para o Brasil. A droga seguia para esses dois laboratórios, e depois era transformada em cloridrato de cocaína”, detalha o delegado da PF, Elvis Secco. “O grupo acreditava que transportando pequenas quantidades da droga não chamariam a atenção”, acrescenta.

OPERAÇÃO

A Polícia Federal deflagrou a Operação Ferrari na manhã desta segunda-feira (15) em Londrina e outras 14 cidades no Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Sergipe. Ao todo estão sendo cumpridos 20 mandados de prisão preventiva, 22 de busca e apreensão e sete de condução coercitiva. A ação envolve tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Conforme a PF, a quadrilha mantinha casas em condomínios de luxo em Londrina e utilizava carros importados e embarcações de alto padrão. O patrimônio dos envolvidos é estimado em R$ 40 milhões. ?

Empresas eram usadas para lavagem de dinheiro do tráfico. Mais de 100 veículos teriam sido adquiridos por meio de práticas criminosas. 

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