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Preso confessa venda de droga em barraca de água de coco

Airton é acusado de matar George William, seu comparsa no tráfico de drogas (Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado)

Airton de Brito Junior, de 24 anos, está preso acusado de matar com quatro tiros George William Pereira Kowalewski, de 39 anos. Ambos vendiam drogas em uma barraca de água de coco, em Campo Grande. Ele foi apresentado na manhã desta quarta-feira (17) por investigadores da 3ª Delegacia.

O crime aconteceu no dia 4 de abril deste ano e, de acordo com o delegado Fabiano Nagata, depois disso Airton fugiu para Goiás, mas retornou a Mato Grosso do Sul e foi preso no dia 26 de maio, na cidade de Cassilândia.

Para a polícia, Airton contou que trabalhava com George em uma barraca de água de coco, onde ambos vendiam drogas. No entanto, o autor garantiu que o motivo do crime foi por conta de ciúmes de uma namorada da vítima.

Airton revelou ainda que depois do crime jogou a arma de fogo, um revólver calibre .38, em um córrego, na Via Park.

Conforme a polícia, o autor já tem passagens por furto, porte ilegal de arma de fogo, tentativa de homicídio, roubo e tráfico de drogas.

O CASOGeorge foi assassinado com quatro tiros por volta das 21h do dia 4 de abril deste ano. O crime aconteceu na Rua Alberto Araújo Arruda, Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande.

A vítima relatou para a equipe de socorristas que pilotava uma motocicleta, também ocupada por Airton na garupa. Depois de uma discussão entre os dois, o autor, que segundo relatos de George, era seu comparsa no tráfico de drogas, desferiu quatro tiros contra o condutor do veículo.

George perdeu o controle da direção da moto e caiu, momento em que Airton fugiu do local.

Com a vítima havia um tablete de pasta base de cocaína, pesando 246 gramas, uma balança de precisão e R$ 104. Em sua casa, na Rua Pajé, Vila Bandeirantes, foi encontrado R$ 1,1 mil, provenientes do tráfico de droga.

George foi levado para o pronto socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos.

Já Airton não foi encontrado em sua casa, no entanto, confessou o crime ao conversar com sua mãe por telefone.

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