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Quadrilha que atuava em MS roubava e enterrava caminhões em Mato Grosso

Veículos eram enterrados ou escondidos na mata em fazenda de MT (Foto: Expressão MT)

Operação da Polícia Civil de Mato Grosso localizou caminhões que eram roubados e enterrados ou escondidos na mata por uma quadrilha, que atuava também em Mato Grosso do Sul, Paraná e Pará. 

Durante a operação Tatu-Canastra”, os policiais apreenderam um bitrem, um tanque de combustível, um tanque bitrem de nove eixos, uma caçamba, um trator, um caminhão guincho e a parte traseira de um caminhão usado para transportar madeira.

Os veículos estavam em uma área de mata fechada, no interior de uma fazenda no município de União do Sul, em Mato Grosso. Segundo o jornal Expressão MT, o grupo já é investigado há meses pelo roubo de caminhões na região Norte do país.

Segundo o delegado regional de Sinop, José Abdias Dantas, a organização atua no roubo, furto e adulteração de veículos desde a década de 90. Seus membros já foram presos várias vezes e a quadrilha sempre se regenera, disse Abdias.

O “cemitério de veículos” ficava na fazenda Santo Antônio, a 30 quilômetros da cidade de União do Sul. Conforme as investigações, a quadrilha vendia o cavalo mecânico dos caminhões e carretas e enterrava a parte que não seria revendida ou escondia em meio a mata todo o veículo para adulteração dos sinais e posterior repasse a receptadores.

O proprietário da fazenda, Toninho Sassi, está foragido. No local, os policiais prenderam a mulher, a filha dele e o caseiro da propriedade pelos crimes e receptação, adulteração de sinais identificadores e posse ilegal de arma de fogo.

Conforme a polícia, o tanque de um caminhão enterrado na propriedade foi roubado em Cuiabá em novembro de 2014. A vítima de outro veículo foi identificada em Campo Verde. Agora, a polícia tenta encontrar os donos de todos os veículos e equipamentos apreendidos.

A operação levou o nome de Tatu-Canastra, por trata-se de um animal também conhecido por Tatuaçu e Tatu-carreta, espécie que vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Groso, longe de zonas povoadas.

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