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Testemunha de chacina da família Pesseghini mentiu em depoimento

A polícia de São Paulo confirmou que uma testemunha chave da chacina da família Pesseghini, em agosto do ano passado, mentiu em depoimento sobre um churrasco na casa das vítimas horas antes do crime. Segundo reportagem do Jornal da Band deste sábado, a polícia confirmou que o churrasco nunca aconteceu.

Os parentes das vítimas não acreditam que o autor do crime tenha sido o filho do casal, um adolescente de 13 anos, como apontam as investigações. Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de 5 de agosto de 2013 dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo.

Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola. 

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