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Adiada votação no Congresso sobre manobra fiscal após socos e gritaria

Discussão será retomada amanhã às 10h. Polícia retirou manifestantes do plenário.

(Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Foi adiada a sessão do Congresso Nacional para votar na noite desta terça-feira (2) a manobra fiscal a que o governo recorreu para tentar fechar as contas deste ano virou um ringue depois de troca de socos, empurra-empurra e muita gritaria.

A sessão já começou tumultuada, em meio a xingamentos de manifestantes e gritos de PT roubou e vá para Cuba.

Diante do cenário, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mandou esvaziar as galerias do plenário, mas congressistas da oposição fizeram um cordão de isolamento para tentar impedir a retirada dos manifestantes pela Polícia Legislativa.

Diante do impasse, a sessão foi suspensa. A confusão começou logo após discurso da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Ela disse ter sido xingada de vagabunda pelos manifestantes.

Os ânimos se exaltaram, e deputados e senadores trocaram insultos e agressões. O deputado Amauri Teixeira (PT-BA) chegou a chamar seu colega Domingos Sávio (PSDB-MG) de seu merda.

Com a aproximação dos seguranças, manifestantes partiram para cima, e houve grande embate. 

Entre os manifestantes, estava uma senhora de 79 anos, que levou uma gravata de um segurança

.

A proposta, que autoriza o governo a abandonar a meta de poupança para pagamento dos juros da dívida, o chamado superavit primário, nem chegou a ser analisada em Plenário. Os congressistas estavam discutindo dois vetos presidenciais que estavam na pauta.

O projeto espera para ser votado no plenário do Congresso há três semanas. Já foi aprovado pela Comissão Mista de Orçamento.

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