A polêmica administração de Alcides Bernal (PP) concluiu o primeiro ano com R$ 399,9 milhões em caixa, o que significa aumento de 59,4% em relação ao deixado pelo antecessor. No entanto, ele elevou em 147% a dívida de curto e médio prazos do município, de R$ 92,7 milhões para R$ 238,8 milhões, conforme o balanço publicado na edição de hoje do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Conforme o balanço, a Prefeitura encerrou o ano de 2013 com R$ 399.949.032,50, contra R$ 250,7 milhões deixados pelo então prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) em 2012.
No entanto, Bernal variou o tipo de aplicação dos recursos. Ele optou por Fundos de Investimentos, que tiveram o volume de recursos ampliados em 188%, de R$ 100,1 milhões para R$ 289,4 milhões.
No entanto, reduziu as aplicações feitas em poupança (de R$ 24,2 milhões para R$ 20,6 milhões), e títulos públicos (de R$ 77,1 milhões para R$ 46,4 milhões). Na conta movimento da prefeitura, Bernal encerrou o ano com R$ 13,7 milhões.
Dívida Apesar do dinheiro em caixa, Bernal elevou a dívida do município em 10,8%, de R$ 1,318 bilhão para R$ 1,461 bilhão.
As dívidas de curto e médio prazo tiveram aumento mais expressivo, de 147%, de R$ 92,783 milhões para R$ 238,895 milhões. Neste montante, estão restos a pagar, fornecedores e prestadores de serviço.
O balanço confirma o levantamento divulgado, ontem, pelo prefeito Gilmar Olarte (PP), de que ele deixou de executar R$ 462,2 milhões do Orçamento Geral do Município. Dos R$ 2,798 bilhões, a prefeitura gastou R$ 2,335 bilhões.
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