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Homenagens as Empregadas Doméstica proposta pela vereadora Luiza Ribeiro acontece hoje

Acontece nesta quarta-feira, 30 de abril, na Câmara de Vereadores de Campo Grande a Sessão Solene em comemoração ao Dia da Empregada Doméstica. A data foi instituída na Casa de Leis por meio da Lei Municipal n° 5.208/13, de autoria da vereadora Luiza Ribeiro.

Na ocasião cada vereador (a) irá homenagear uma trabalhadora. “A sociedade brasileira está deixando décadas de preconceito para enfim respeitar as empregadas domésticas e, Campo Grande, precisa valorizar o trabalho doméstico, assim como tem feito com outras profissões”, comentou a vereadora.

No dia 27 de abril comemora-se o Dia da Empregada Doméstica, a referida data é uma homenagem à padroeira das domésticas, Santa Zita, que nasceu em 1218 na cidade de Lucca, Itália, que trabalhou como empregada doméstica para uma família de nobres, trabalhou muito e ajudou aos mais necessitados, foi canonizada em 1696.

Atualmente no Brasil tem 7,2 milhões de empregados domésticos, sendo 6,7 milhões de mulheres e 504 mil homens, e aparece como o país com a maior população de trabalhadores domésticos do mundo em números absolutos, segundo estudo feito em 117 países e divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De acordo com o relatório da OIT, 17% das mulheres que trabalham no Brasil realizam tarefas domésticas, percentual um pouco abaixo do registrado em países vizinhos como Argentina (18,3%) e Uruguai (18,5%), além de Costa Rica (17,3%) e Ilhas Cayman (17,3%), na América Latina e Caribe, e maior, por exemplo, que Chile (14,3%), Colômbia (13%), Venezuela (14,4%) e México (10,3%).

No Brasil, somente em 1972, pela Lei Federal n. 5.859 que foi estabelecida atividade doméstica como profissão, e atualmente com a Emenda Constitucional n. 72/2013, o trabalhador doméstico, e em especial a empregada doméstica, passou a ter os mesmos direitos que o trabalhador urbano e rural, conforme art. 7º da Constituição Federal.“No que tange a imprescindibilidade da atividade doméstica, a legislação brasileira está procurando acompanhar a evolução social, pois principalmente as mulheres que realizam este tipo de atividade estão conseguindo galgar espaços no mercado de trabalho por ter a profissão de doméstica. A sociedade brasileira está deixando décadas de preconceito para enfim respeitar a opção profissional destas mulheres”, comentou  a vereadora.

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