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Popularidade de Lula segue em queda na Capital do MS: 36% avaliam como ruim ou péssimo

Percentual de campo-grandenses insatisfeitos com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua crescendo

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Percentual de campo-grandenses insatisfeitos com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua crescendo apesar dos esforços do petista para reverter os números, segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência.

A popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um novo declínio na capital do Mato Grosso do Sul, com 36% dos moradores de Campo Grande avaliando sua gestão como ruim ou péssima, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência. Essa tendência desfavorável vem se acentuando desde o final do ano passado, apesar dos esforços de Lula em reverter o quadro.

Desde fevereiro, os índices desfavoráveis ao presidente Lula têm aumentado progressivamente em Campo Grande. O mês de abril registrou um novo pico, com 36% dos moradores insatisfeitos com sua gestão, um aumento significativo em relação aos 30% registrados no início do ano.

Enquanto isso, a avaliação positiva tem enfrentado uma queda mais moderada, mas constante. Apenas 29% dos entrevistados classificaram a administração federal como ótima ou boa neste mês, em comparação com os 32% registrados em fevereiro.

Apesar dos esforços de Lula em promover conquistas, como a ampliação das exportações de carne para a China e os investimentos anunciados pela JBS em Campo Grande, os eleitores parecem manter sua desconfiança em relação ao presidente petista. Segundo o cientista político Tony Ueno, diretor do Instituto Ranking, a queda na popularidade pode ser atribuída a diversas questões, incluindo a postura do presidente em relação aos conflitos internacionais e a percepção de sua atuação durante crises internas, como a tragédia no Rio Grande do Sul.

Além disso, o contexto político local, com um forte apelo da direita em Campo Grande, e os desafios enfrentados pelo agronegócio, como a queda nos preços dos produtos, também contribuem para esse cenário desfavorável à gestão de Lula na capital do Mato Grosso do Sul.

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