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PT quer aliança do campo progressista para disputar comando da Capital

Partido pretende lançar candidatos a prefeitura nos principais colégios eleitorais de MS

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Divulgação

A estratégia nacional do PT para fortalecer candidaturas nas eleições municipais de 2020 deve se repetir na disputa pela prefeitura de Campo Grande. Pré-candidato para administrar a Capital, o deputado estadual Pedro Kemp, já planeja alianças para formar um campo progressista. Há ainda 55 nomes a disposição para concorrer ao cargo de vereador. A intenção do diretório estadual é lançar nomes para prefeitura dos principais colégios eleitorais de Mato 

A partir deste ano, estão vetadas coligações nas disputadas proporcionais. Alianças com outros partidos são permitidas apenas na disputa para executivo municipal. Kemp pretende utilizar das possibilidades colocadas pela lei eleitoral para se fortalecer na disputa. Conversas com membros do PC do B, PSOL, PCO e PDT estão agendadas. “A prioridade é para os partidos do campo progressista”, explicou o deputado.

Pela primeira vez na disputa pela prefeitura, Kemp pretende focar o debate em gestão participativa, qualidade dos serviços públicos, como o transporte coletivo; e fortalecimento da saúde, além de medidas para geração de emprego e renda. O discurso atual fica apenas em torno da infraestrutura, afirma o deputado se referindo à gestão do atual prefeito Marquinhos Trad, candidato a reeleição. “Campo Grande é um cartão postal no centro da cidade, mas a gente precisa olhar par aos bairros periféricos”, enfatizou.

Vereadores e interior – Se alianças são apostas para viabilizar a disputa à prefeitura, a mesma estratégia não se aplica para compor a Câmara de Vereadores da Capital. Com as novas regras eleitorais, o cenário é de desafio ainda maior para disputa no legislativo, já que a bancada do PT vem reduzindo consideravelmente eleição após eleição. Atualmente, somente o vereador Ayrton Araújo ocupa cargo pelo partido.

Conforme Kemp, 55 militantes já colocaram o nome a disposição para concorrer ao cargo, embora o número permitido de candidatos seja de cerca de 40. “Teremos uma chapa representativa com advogados, médicos, trabalhadores da construção civil, mulheres, negros e lideranças comunitárias”, explicou.

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