Um homem que tem ideais e sonhos não morre nunca, diz Renata Campos (Foto: )Sem acordo entre os líderes e com obstrução, o plenário da Câmara dos Deputados não conseguiu analisar as matérias da pauta desta terça-feira (2). Entre elas, o que projeto que cancela a Política Nacional de Participação Social do governo federal, a medida provisória que flexibiliza o horário de transmissão da Voz do Brasil e um projeto que cria regras sobre a pesquisa e exploração da biodiversidade.
Uma nova sessão foi marcada para hoje (3) com a mesma pauta. Mas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, acredita que as matérias só vão ser votadas depois das eleições de outubro.
Sem votação, o que marcou o primeiro dia do último esforço concentrado da Câmara antes das eleições foi a sessão que homenageou o ex-presidenciável Eduardo Campos e o ex-deputado e assessor de Campos, Pedro Valadares. Durante o ato solene, o presidente da casa classificou a perda de Campos como irreparável.
Placas com o reconhecimento da Câmara pelos serviços prestados à sociedade foram entregues às famílias dos ex-parlamentares. Rodrigo Valadares representou a família do ex-deputado do PSB. A ministra do Tribunal de Contas da União, mãe de Eduardo Campos, Ana Arraes, os cinco filhos e a viúva Renata Campos participaram das homenagens. Durante a sessão, Renata agradeceu o apoio que recebeu na morte do marido.
Eduardo Campos e outras seis pessoas morreram no dia 13 de agosto, quando o avião que levava o candidato e sua equipe para um compromisso de campanha caiu na cidade de Santos, em São Paulo.
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